O VULCÃO MAIS ANTIGO DO MUNDO FICA NA AMAZÔNIA E AS CHANCES DE VOLTAR A SER ATIVO É QUASE NULA.

portal da Amazônia explica: ‘No sul do Pará, dois morros escondem 2 dos mais antigos vulcões do mundo. Formados há quase 1,9 bilhão de anos. Apesar da idade, o primeiro vulcão só foi identificado na região no início dos anos 2000’.

Ao longo da formação da Terra, a Amazônia, há cerca de 2 bilhões de anos, foi um gigante campo de vulcões ativos. A atividade vulcânica foi constante na região por cerca de 300 milhões de anos, durante a era geológica conhecida como Paleoproterozóica’.

                                        


Duas fases de placas oceânicas abaixo da Amazônia e temos convicção de que isso gerou o vulcanismo. Os vulcões são estruturas geológicas que se desenvolvem próximos às margens das placas tectônicas. Segundo os cientistas, a crosta terrestre não é formada por uma camada contínua’.

A Terra tem uma série de rachaduras, as quais dividem a superfície em partes, como um gigantesco quebra-cabeça. Essas placas estão em constante movimentação, já que elas estão sobre o manto, camada terrestre de rochas derretidas. o mais antigo do mundo justamente na Amazônia. De acordo com especialista, a estrutura geológica tem 1,9 bilhões de anos, sendo que foi ativo num passado remoto. Mas, atualmente os riscos de voltar à ativa são praticamente nulos’.

O geólogo Caetano Juliani, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), vê quando navega pelos rios Tapajós e Xingu ou sobe os morros em meio à Floresta Amazônica, no Pará’.O cenário enxergado pelo geólogo existiu há quase 2 bilhões de anos e apenas suas cicatrizes permanecem até hoje para quem sabe enxergá-las’. Aquilo era o inferno na Terra”, brinca Juliani. 

O site da Revista Fapesp mostra que eram muitos os vulcões na Amazônia. ‘Nos últimos anos, porém, o grupo da USP encontrou mais vestígios de dezenas de vulcões – descaracterizados pela erosão, mas com uma assinatura inconfundível nas rochas’.

As descobertas de Juliani e seus alunos encantaram não só os brasileiros, mas também a comunidade científica mundial, através de seu artigo Well-preserved Late Paleoproterozoic volcanic centers in the São Félix do Xingu region, Amazonian Craton, Brazil, publicado no Journal of Volcanology and Geothermal Research..

                                           


Comentários

  1. Eram muitos os vulcões na Amazônia. ‘Nos últimos anos, porém, o grupo da USP encontrou mais vestígios de dezenas de vulcões – descaracterizados pela erosão, mas com uma assinatura inconfundível nas rochas’.

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