O homem que vive longe das cidades, ribeirinhos, roseiros, grileiros ou o homem simples do campo,
muitas vezes resolvem suas dificuldades na sua relação com o entorno sem base científica e
criando algumas situações inusitadas, senão, vejamos algumas delas:
1- Um criador de mexilhões em balsas suspensas no mar, ao tentar proteger seus moluscos do seu principal inimigo natural, a estrela-do-mar, com um tesourão foi cortando cada um dos cinco ¨braços¨
do equinodermo e com raiva jogou cada pedaço do animal de volta no mar. Para sua surpresa, após
um tempo, notou que a população de estrelas-do-mar se multiplicou pelo fato dele desconhecer que
cada fragmento jogado no mar se regenera e reconstitui um novo animal. Com essa medida, a criação
foi reduzida pela ação predatória das estrelas-do-mar.
2-Pescadores que vivem em uma aldeia às margens de um rio no Quênia, estavam atordoados com a
movimentação dos hipopótamos, principalmente no horário de se banharem, afugentando os peixes
(na mente dos pescadores). Resolveram atirar e abater os hipopótamos sorrateiramente até reduzir
o número de indivíduos dessa espécie. A água do rio ficou parada como queriam os pescadores, mas
um caramujo da sp. Biomphalária, hospedeiro da larva do verme que causa a Esquistossomose , se
reproduziu rapidamente, uma vez que a movimentação da água do movimento dos hipopótamos
impedia a fecundação externa dos caramujos. Muitas crianças que tomavam banho no rio e as mulheres que lavavam roupas na beira do rio acabaram se contaminando com a verminose
que provoca a barriga D' água, ficaram fracos e emagreceram.
3-Antes ser ser permitida a criação de jacarés em cativeiro no pantanal de Mato Grosso, caçadores
foram implacáveis com esses répteis e abateram milhares de exemplares para comercializar o seu couro e confeccionar bolsas, cintos e botas. Consequentemente, os peixes piranha, começaram a
aumentar sua população, sem a competição dos jacarés nas lagoas e nos rios. Na época das cheias
o gado bovino precisa atravessar o ambiente lacustre para se refugiar nos locais mais altos.
O grande problema é que ao invés do peão oferecer um boi às piranhas enquanto a boiada passa na outra margem, pelo rio, com a superpopulação desses peixes passou a ser necessário entregar dois ou
três bovinos de uma vez.
Podemos concluir que introduzir ou retirar qualquer que seja a espécie de um ecossistema natural
pode ter repercurssões nefastas, provocando a extinção ou o inverso, a superpopulação de espécies.
As alterações podem ser irreversíveis ou imprevisíveis para a sustentabilidade do meio ambiente em
questão.
muitas vezes resolvem suas dificuldades na sua relação com o entorno sem base científica e
criando algumas situações inusitadas, senão, vejamos algumas delas:
1- Um criador de mexilhões em balsas suspensas no mar, ao tentar proteger seus moluscos do seu principal inimigo natural, a estrela-do-mar, com um tesourão foi cortando cada um dos cinco ¨braços¨
do equinodermo e com raiva jogou cada pedaço do animal de volta no mar. Para sua surpresa, após
um tempo, notou que a população de estrelas-do-mar se multiplicou pelo fato dele desconhecer que
cada fragmento jogado no mar se regenera e reconstitui um novo animal. Com essa medida, a criação
foi reduzida pela ação predatória das estrelas-do-mar.
2-Pescadores que vivem em uma aldeia às margens de um rio no Quênia, estavam atordoados com a
movimentação dos hipopótamos, principalmente no horário de se banharem, afugentando os peixes
(na mente dos pescadores). Resolveram atirar e abater os hipopótamos sorrateiramente até reduzir
o número de indivíduos dessa espécie. A água do rio ficou parada como queriam os pescadores, mas
um caramujo da sp. Biomphalária, hospedeiro da larva do verme que causa a Esquistossomose , se
reproduziu rapidamente, uma vez que a movimentação da água do movimento dos hipopótamos
impedia a fecundação externa dos caramujos. Muitas crianças que tomavam banho no rio e as mulheres que lavavam roupas na beira do rio acabaram se contaminando com a verminose
que provoca a barriga D' água, ficaram fracos e emagreceram.
3-Antes ser ser permitida a criação de jacarés em cativeiro no pantanal de Mato Grosso, caçadores
foram implacáveis com esses répteis e abateram milhares de exemplares para comercializar o seu couro e confeccionar bolsas, cintos e botas. Consequentemente, os peixes piranha, começaram a
aumentar sua população, sem a competição dos jacarés nas lagoas e nos rios. Na época das cheias
o gado bovino precisa atravessar o ambiente lacustre para se refugiar nos locais mais altos.
O grande problema é que ao invés do peão oferecer um boi às piranhas enquanto a boiada passa na outra margem, pelo rio, com a superpopulação desses peixes passou a ser necessário entregar dois ou
três bovinos de uma vez.
Podemos concluir que introduzir ou retirar qualquer que seja a espécie de um ecossistema natural
pode ter repercurssões nefastas, provocando a extinção ou o inverso, a superpopulação de espécies.
As alterações podem ser irreversíveis ou imprevisíveis para a sustentabilidade do meio ambiente em
questão.
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Nossa intenção é proporcionar aos leitores, uma experiência atualizada sobre os fatos globais que possam ser discutidos
e possam provocar reflexões sobre o modelo de sustentabilidade
que desejamos adotar para garantir agora e no futuro a qualidade
de vida para todas as espécies da Terra.