LIXO ELETRÔNICO-O QUE FAZER PARA NÃO SER UMA AMEAÇA À SUA SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE.

Imagine a quantidade de aparelhos eletrônicos que já tivemos e que depois descartamos como sucata, e
quantos ainda teremos nos próximos anos de nossas vidas.É impressionante.
São aparelhos de todos os tipos, desde celulares, MP3, computadores, aparelhos de DVD, baterias,
pilhas, lâmpadas, televisores e eletrodomésticos, todos estes acabam virando lixo eletrônico em algum
momento.
O que fazer com tanto lixo tecnológico? Podemos pensar em algumas alternativas: doar, guardar, reciclar peças ou provavelmente, jogar fora no lixo. Vamos ver que o descarte não é tão simples assim.
Se considerarmos por exemplo, a região Sudeste do Brasil, a mais populosa com quase 90 /
milhões de habitantes, de acordo com pesquisas de universidades Paulistas, cada brasileiro
produz em médias 2,6 quilos de resíduos eletrônicos/dia, sem considerar a tendência de au-
mento dessa estimativa nos próximos anos.

O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) publicou um estudo em
2010 sobre a reciclagem de refugo eletrônico e chegou a conclusão que o nosso país é o maior
gerador de lixo tecnológico entre os países emergentes.
No mundo todo, 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica causam um problema ambiental
global: O que fazer com todo esse lixo?

Infelizmente o destino final ainda acaba sendo os aterros sanitários, os lixões, os terrenos baldios.
O rejeito eletrônico não é pego pelos catadores, a não ser que estejam intactos, pois eles carecem
de orientações sobre o seu desmonte e não se sentem seguros quanto ao perigo de intoxicações.

Em verdade, não existe lixo eletrônico inofensivo à saúde e ao meio ambiente, o chumbo, por
exemplo, é usado nas soldas de placas e circuitos, também nos monitores dos computadores,
nas lâmpadas fluorescentes, e pode afetar os sistemas endócrino e nervoso se aspirado ou leva-
do à boca. O cobre dos fios elétricos e os metais pesados (mercúrio, cádmio, cromo, arsênio)
presentes em baterias dos celulares são de alta toxicidade, Os metais pesados jogados no solo
são oxidados e podem contaminar o lençol freático e portanto a água que consumimos e como
os resíduos desses metais tóxicos são bioacumulativos , se depositam lentamente no organismo
e pode ser letal com a exposição prolongada. O bário usado em painés provoca fraqueza mus-
cular e danifica o fígado, o arsênio presente nos semicondutores provoca mutação genética no
DNA e câncer,

Desde 2010, aqui no Brasil, existe regulamentação para o descarte de resíduos eletrônicos,
através da lei n° 12.305. Na prática, vários fabricantes desenvolveram uma logística para a
devolução dos materiais usados por meios de canais como o SAC, acesso a sites ou postos
de coleta espalhados pelas cidades. A ITAUTÉC, HP e a DELL, implantaram programas de
reciclagem de componentes eletrônicos ou de devolução programada em que a empresa vai
buscar na residência do cliente, o lixo eletrônico.

Quando empresários e consumidores estabelecem uma relação que prioriza o respeito ao meio
ambiente, a marca da empresa fica conceituada em um novo patamar no mercado e todos saem
ganhando, principalmente, o meio ambiente e à saúde da população.

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