Muitos hábitos que grande parte das pessoas praticam, até inconscientemente, podem afetar o meio
ambiente e o pior é que depois as consequências se voltam contra elas drasticamente.
São frequentes as chuvas torrenciais no verão, aqui no Rio de Janeiro, em alguns dias de tempestades,
o que se viu no noticiário da TV e nos jornais foram os alagamentos de vários municípios da zona
norte e oeste da cidade do Rio de Janeiro. A reportagem retratava a calamidade dos alagamentos e os
problemas dos moradores desabrigados. Mas, quando fica constatado que a principal causa das áreas
alagadas, o hábito de jogar o lixo em sacos plásticos em lixões e terrenos baldios, sendo levado
pelas águas durante o temporal, parte assoreando os rios que transbordam e outra parte restante
entope os bueiros e se acumulam nas ruas, dificultando o escoamento da água e o terreno fica
alagado muito mais tempo, mesmo após a estiagem e fatalmente entra nas casas causando prejuí-
zos de toda ordem e demora a baixar pelo fato da água suja ficar represada e sem ter como escoar. ´
Outra questão pura e simples de Educação Ambiental, que deveria ser obrigatória nas escolas como
disciplina por causa das questões ambientais e desafios que as cidades enfrentam colocando a
defesa civil em estado de alerta permanente para atender às diversas demandas requeridas pela população que reside em áreas de risco, são os desmatamentos em morros e encostas, a erosão
vai se processando gradativamente, ai quando chove muito, o solo sem a proteção das plantas
fica fofo e encharcado quase sempre com deslizamento de terras, desmoronamentos e até
rolamento de rochas ou grandes pedregulhos que podem atingir pessoas e suas construções.
A previsão do tempo, diariamente é divulgada e acompanhada por todos, nos telejornais e
nas redes sociais e as pessoas comentam naturalmente como suas rotinas são influenciadas
pelas mudanças do tempo. Aproveitando essas informações, a população poderia colaborar
com a mobilidade urbana procurando pegar uma condução (um TÀXI ou UBER) ou um
ônibus mesmo e deixar nesses dias, o carro na garagem, sabendo que em dias chuvosos o
trânsito fica mais lento por causa das pistas molhadas e ao contrário da minha tese, a maioria
sai para o trabalho com o seu automóvel. O resultado chuva+carros+impaciência+engarrafa-
mento+acidentes cria um caos em todas as partes e principalmente nos horários de pico.
Se dentro de casa, na hora que se configura o temporal, devemos tirar a roupa do varal, fe-
char janelas, e deixar em local de fácil acesso velas e luz de emergência pois pode faltar
energia nestes casos que envolvem também vendavais antes da chuvarada. Nas ruas, todo
cuidado é pouco, a população deve ir para dentro de lojas, ficar debaixo de marquises ou
se alongar durante mais algum tempo dentro do shopping até melhorar as chuvas, raios e
relâmpagos ou estiar a chuva. Procurem não caminhar na área alagada que não dá para ver
o chão, assim evitamos cair em buracos e bueiros e se machucar ou se desequilibrar e ser
arrastado pela correnteza.
No caso dos automóveis, os motoristas podem estacionar em locais mais altos, procurar
as ruas inclinadas ou com subidas onde o escoamento se da naturalmente pela força da
gravidade ou colocar o automóvel em um posto de combustível ou calçamento mais alto
sem atrapalhar o deslocamento dos pedestres.
Caso, os transeuntes precisem tirar a camisa, seus calçados ou colocar as mãos na água
das chuvas acumulada, para pegar algum pertence ou fazer algum salvamento, deve lembrar
de no mínimo nunca levar a mão à boca se arriscando a contrair leptospirose, e ao chegar
em casa, imediatamente tomar um banho para desinfecção.
Efetivamente, muita coisa pode ser feita para que os problemas enfrentados durante as
chuvas de verão não sejam tão severos com as comunidades que poderiam minimizar
esses efeitos, discutindo com os moradores,com as autoridades e administradores de
condomínios, as melhores alternativas para o seu bairro ou a sua comunidade.
Uma campanha, pedindo que os moradores comecem a jogar o lixo nas caçambas ou
deixar o lixo para ser descartado apenas no dia de coleta da sua rua, deixando os
terrenos baldios limpos e acabar com os lixões que também são foco de roedores
e insetos transmissores de doenças. Só isso já faria uma enorme diferença que
todos poderão verificar nas imagens da TV da próxima enchente, a água escoando
mais rápido e os bueiros desobstruidos. A associação de moradores pode cobrar
do poder público a colocação de manilhas de escoamento de águas pluviais no seu
bairro.
Se os morros e encostas forem reflorestados e os moradores dessas comunidades
conservarem e até em mutirão colaborassem para manter o alto do morro sempre
com vegetação, muitas vidas seriam poupadas durante os períodos de chuvas.
Tem pessoas aproveitando para armazenar a água das chuvas, com calhas ou
canaletas na borda dos telhados para que a água escoe até alcançar um cano
que irá abastecer uma caixa d'água ou cisterna. Essa água servirá para ser
usada para lavar o quintal, roupas , molhar plantas, enfim um destino tão
valioso para esse vital recurso natural.
Chegamos à conclusão de que a sustentabilidade ambiental desse ecossistema
artificial, produzido pelo homem, chamado cidades, depende muito mais
de um planejamento que acolha o que queremos para o lugar que vivemos e
o que faremos para nos engajar socialmente e ajudarmos e contribuirmos
para que seja viável viver nas cidades com qualidade de vida.
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ambiente e o pior é que depois as consequências se voltam contra elas drasticamente.
São frequentes as chuvas torrenciais no verão, aqui no Rio de Janeiro, em alguns dias de tempestades,
o que se viu no noticiário da TV e nos jornais foram os alagamentos de vários municípios da zona
norte e oeste da cidade do Rio de Janeiro. A reportagem retratava a calamidade dos alagamentos e os
problemas dos moradores desabrigados. Mas, quando fica constatado que a principal causa das áreas
alagadas, o hábito de jogar o lixo em sacos plásticos em lixões e terrenos baldios, sendo levado
pelas águas durante o temporal, parte assoreando os rios que transbordam e outra parte restante
entope os bueiros e se acumulam nas ruas, dificultando o escoamento da água e o terreno fica
alagado muito mais tempo, mesmo após a estiagem e fatalmente entra nas casas causando prejuí-
zos de toda ordem e demora a baixar pelo fato da água suja ficar represada e sem ter como escoar. ´
Outra questão pura e simples de Educação Ambiental, que deveria ser obrigatória nas escolas como
disciplina por causa das questões ambientais e desafios que as cidades enfrentam colocando a
defesa civil em estado de alerta permanente para atender às diversas demandas requeridas pela população que reside em áreas de risco, são os desmatamentos em morros e encostas, a erosão
vai se processando gradativamente, ai quando chove muito, o solo sem a proteção das plantas
fica fofo e encharcado quase sempre com deslizamento de terras, desmoronamentos e até
rolamento de rochas ou grandes pedregulhos que podem atingir pessoas e suas construções.
A previsão do tempo, diariamente é divulgada e acompanhada por todos, nos telejornais e
nas redes sociais e as pessoas comentam naturalmente como suas rotinas são influenciadas
pelas mudanças do tempo. Aproveitando essas informações, a população poderia colaborar
com a mobilidade urbana procurando pegar uma condução (um TÀXI ou UBER) ou um
ônibus mesmo e deixar nesses dias, o carro na garagem, sabendo que em dias chuvosos o
trânsito fica mais lento por causa das pistas molhadas e ao contrário da minha tese, a maioria
sai para o trabalho com o seu automóvel. O resultado chuva+carros+impaciência+engarrafa-
mento+acidentes cria um caos em todas as partes e principalmente nos horários de pico.
Se dentro de casa, na hora que se configura o temporal, devemos tirar a roupa do varal, fe-
char janelas, e deixar em local de fácil acesso velas e luz de emergência pois pode faltar
energia nestes casos que envolvem também vendavais antes da chuvarada. Nas ruas, todo
cuidado é pouco, a população deve ir para dentro de lojas, ficar debaixo de marquises ou
se alongar durante mais algum tempo dentro do shopping até melhorar as chuvas, raios e
relâmpagos ou estiar a chuva. Procurem não caminhar na área alagada que não dá para ver
o chão, assim evitamos cair em buracos e bueiros e se machucar ou se desequilibrar e ser
arrastado pela correnteza.
No caso dos automóveis, os motoristas podem estacionar em locais mais altos, procurar
as ruas inclinadas ou com subidas onde o escoamento se da naturalmente pela força da
gravidade ou colocar o automóvel em um posto de combustível ou calçamento mais alto
sem atrapalhar o deslocamento dos pedestres.
Caso, os transeuntes precisem tirar a camisa, seus calçados ou colocar as mãos na água
das chuvas acumulada, para pegar algum pertence ou fazer algum salvamento, deve lembrar
de no mínimo nunca levar a mão à boca se arriscando a contrair leptospirose, e ao chegar
em casa, imediatamente tomar um banho para desinfecção.
Efetivamente, muita coisa pode ser feita para que os problemas enfrentados durante as
chuvas de verão não sejam tão severos com as comunidades que poderiam minimizar
esses efeitos, discutindo com os moradores,com as autoridades e administradores de
condomínios, as melhores alternativas para o seu bairro ou a sua comunidade.
Uma campanha, pedindo que os moradores comecem a jogar o lixo nas caçambas ou
deixar o lixo para ser descartado apenas no dia de coleta da sua rua, deixando os
terrenos baldios limpos e acabar com os lixões que também são foco de roedores
e insetos transmissores de doenças. Só isso já faria uma enorme diferença que
todos poderão verificar nas imagens da TV da próxima enchente, a água escoando
mais rápido e os bueiros desobstruidos. A associação de moradores pode cobrar
do poder público a colocação de manilhas de escoamento de águas pluviais no seu
bairro.
Se os morros e encostas forem reflorestados e os moradores dessas comunidades
conservarem e até em mutirão colaborassem para manter o alto do morro sempre
com vegetação, muitas vidas seriam poupadas durante os períodos de chuvas.
Tem pessoas aproveitando para armazenar a água das chuvas, com calhas ou
canaletas na borda dos telhados para que a água escoe até alcançar um cano
que irá abastecer uma caixa d'água ou cisterna. Essa água servirá para ser
usada para lavar o quintal, roupas , molhar plantas, enfim um destino tão
valioso para esse vital recurso natural.
Chegamos à conclusão de que a sustentabilidade ambiental desse ecossistema
artificial, produzido pelo homem, chamado cidades, depende muito mais
de um planejamento que acolha o que queremos para o lugar que vivemos e
o que faremos para nos engajar socialmente e ajudarmos e contribuirmos
para que seja viável viver nas cidades com qualidade de vida.
Viva seguro,colabore com o meio ambiente e teremos nenhuma vida
ResponderExcluira menos.Só alegria de viver.