VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER-DIGA NÃO.

È óbvio que as mulheres estão se destacando na sociedade, cada vez mais presentes em todos os setores produtivos e até desenvolvendo atividades que antes eram considerados próprios somente
do gênero masculino. Elas estão ocupando o seu espaço, legitimando a sua capacidade e competência
para exercer qualquer função a que se proponha e fazer da sua vida o que bem entender.

Mas, a realidade é que os direitos e a liberdade das mulheres ainda estão ameaçados e portanto, não
assegurados como deveria ser, considerando os direitos humanos universais.

Diariamente, no caminho do trabalho, da escola, da universidade e do seu lazer para casa elas andam
nas ruas temerosas. O medo se justifica se levarmos em consideração as estatísticas que apontam que
a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. Por isso, elas começaram a compartilhar com
as outras mulheres o seu trajeto cotidiano, e andando juntas pelas ruas sentem-se seguras.

Assim surgiu o movimento: VAMOS JUNTAS?

Quando a jornalista Babi Souza, teve que voltar para casa à noite, passando por uma rua quase deser-
ta e escura, em Porto Alegre, no caminho para casa teve uma inspiração e imaginou que se todas as
mulheres se unissem nas ruas, estariam mais seguras. A justificativa melhor é o fato de uma enten-
der o medo que as outras sentem na rua. Babi, postou sua idéia no facebook e logo a sua página
alcançou 300 mil curtidas em menos de um mês. A partir daí, foram vários depoimentos de me-
ninas que tinham sofrido algum tipo de assédio ou violência sexual.

O engajamento de muitas pessoas, só fez aumentar a motivação da jornalista e o movimento ganhou
tanta importância que o ¨irem juntas¨ passou para ¨estarem juntas ¨ como colocar em prática a /
irmandade entre as mulheres.

Vamos Juntas, se tornou uma iniciativa de repúdio à violência contra a mulher, as agressões e ao
estupro que tem se repetido no campo ou nas cidades brasileiras como uma epidemia de uma
doença que claramente pode ser definida de delinquência mental masculina.

¨Só as mulheres entendem o alívio de olhar para trás na rua e ver que a pessoa que está
caminhando atrás de você é outra mulher ¨.


Histórias de meninas que conseguiam passar um dia seguro e feliz foram se multiplicando e
naturalmente compartilhadas, de tal forma, que o movimento Vamos juntas começou a ser
mais e mais conhecido e divulgado pela mídia de todo país.

Babi chegou tão longe com àquela sua idéia no começo, que pediu demissão e hoje trabalha
exclusivamente nesse mvimento com a certeza de que as mulheres agora são assim:

                                     # movimentovamosjuntas.

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