Entrou em operação, em uma das cinco fábricas da Kimberly-Clark, fabricante de artigos de higiene
pessoal, como lenços de papel e fraldas descartáveis, uma caldeira movida a biomassa. A empresa
não é a única a adotar as caldeiras ecológicas, a fabricante de papel e celulose Klabin, a fabricante de
cosméticos Natura e a de bebidas Ambev, entre outras, vêm usando a biomassa em suas caldeiras, em
vez de fontes fósseis, como o diesel, o óleo pesado e o gás natural.
O equipamento que gera vapor, funciona à base de uma mistura de matéria orgânica composta, entre
outras coisas, de fibras de celulose que sobram do processo de fabricação do papel higiênico Neve.
Essa não é a primeira aposta da empresa na geração de vapor com fontes renováveis. Em 2008, a
Kimberly-Clark trocou a caldeira movida a óleo diesel na fábrica de Correia Pinto, em Santa Ca-
tarina- por uma movida à biomassa, e foram os bons resultados que levaram à diretoria da empresa
a tomar a decisão de que na instalação de qualquer uma caldeira nova na empresa, a caldeira movida
a biomassa seria a primeira opção.
As caldeiras verdes, não só reduzem as emissões de gases estufa, como foi uma ótima solução de
gerenciamento dos nossos resíduos. No caso da Abev, em um ano de uso das caldeiras de biomassa,
deixaram de ser lançadas na atmosfera 24.000 toneladas de CO2 , em um total de 28 caldeiras
queimando a casca de coco de babaçu, de arroz e cavacos de madeira que estão distribuidas em
dez das 33 fábricas da empresa no Brasil. Se fosse compensar esse volume de emissões, a fabricante
de bebidas precisaria plantar 147.000 árvores por ano.
A complexidade da gestão das caldeiras a biomassa não é o único fator que as empresas levam em
conta na hora de adotá-las. Há outro ponto crucial, a oferta de biomassa nas imediações da fábrica.
Dependendo da distância, os gastos com transporte podem não compensar a economia obtida com
o abandono dos combustíveis fósseis.
Apesar do interesse crescente das empresas pelas caldeiras verdes, esse mercado ainda é pouco
conhecido e sem números precisos de quantas caldeiras desse tipo encontram-se em operação em
todo país. A implantação das caldeiras renováveis pelas empresas deve aumentar nos próximos
anos à medida que os benefícios conquistados pelas empresas que fizeram a troca, se espalharem.
Ao contrário dos Estados Unidos e da Europa, não temos no Brasil, uma legislação que incentive
as companhias a adotar fontes renováveis, apostando numa fonte de energia barata e limpa.
www.ecocitycyro.com.br (site do mesmo autor do blog)
pessoal, como lenços de papel e fraldas descartáveis, uma caldeira movida a biomassa. A empresa
não é a única a adotar as caldeiras ecológicas, a fabricante de papel e celulose Klabin, a fabricante de
cosméticos Natura e a de bebidas Ambev, entre outras, vêm usando a biomassa em suas caldeiras, em
vez de fontes fósseis, como o diesel, o óleo pesado e o gás natural.
O equipamento que gera vapor, funciona à base de uma mistura de matéria orgânica composta, entre
outras coisas, de fibras de celulose que sobram do processo de fabricação do papel higiênico Neve.
Essa não é a primeira aposta da empresa na geração de vapor com fontes renováveis. Em 2008, a
Kimberly-Clark trocou a caldeira movida a óleo diesel na fábrica de Correia Pinto, em Santa Ca-
tarina- por uma movida à biomassa, e foram os bons resultados que levaram à diretoria da empresa
a tomar a decisão de que na instalação de qualquer uma caldeira nova na empresa, a caldeira movida
a biomassa seria a primeira opção.
As caldeiras verdes, não só reduzem as emissões de gases estufa, como foi uma ótima solução de
gerenciamento dos nossos resíduos. No caso da Abev, em um ano de uso das caldeiras de biomassa,
deixaram de ser lançadas na atmosfera 24.000 toneladas de CO2 , em um total de 28 caldeiras
queimando a casca de coco de babaçu, de arroz e cavacos de madeira que estão distribuidas em
dez das 33 fábricas da empresa no Brasil. Se fosse compensar esse volume de emissões, a fabricante
de bebidas precisaria plantar 147.000 árvores por ano.
A complexidade da gestão das caldeiras a biomassa não é o único fator que as empresas levam em
conta na hora de adotá-las. Há outro ponto crucial, a oferta de biomassa nas imediações da fábrica.
Dependendo da distância, os gastos com transporte podem não compensar a economia obtida com
o abandono dos combustíveis fósseis.
Apesar do interesse crescente das empresas pelas caldeiras verdes, esse mercado ainda é pouco
conhecido e sem números precisos de quantas caldeiras desse tipo encontram-se em operação em
todo país. A implantação das caldeiras renováveis pelas empresas deve aumentar nos próximos
anos à medida que os benefícios conquistados pelas empresas que fizeram a troca, se espalharem.
Ao contrário dos Estados Unidos e da Europa, não temos no Brasil, uma legislação que incentive
as companhias a adotar fontes renováveis, apostando numa fonte de energia barata e limpa.
www.ecocitycyro.com.br (site do mesmo autor do blog)
A produção industrial pode trabalhar a todo vapor com
ResponderExcluiras caldeiras de biomassa e com menos poluição atmosférica.