Situada ao sul de Paraty-RJ, entre o mar e a montanha, encontramos a reserva de Juatinga. Local que
foi o berço de inspiração do navegador Amyr Klink.
Um grupo de seis amigos, fisicamente preparados, com alto astral e disponibilidade de tempo, resol-
veram colocar os caiaques na água, no quintal da casa deles, e percorrer 100 km em cinco dias de uma
desafiante expedição Juatinga, remando e caminhando em torno da reserva em Paraty-RJ. Todos os
jovens conheceram Amyr Klink por quem seus ensinamentos os influenciaram.
Na véspera, começam os preparativos da expedição, equipamentos para checar, alguns alimentos e
mantimentos e 3 caiaques duplos. Lembrando que antes da partida, a preparação física também foi
puxada pois os obstáculos variados seriam alternados por caminhada rápida (trekking) e navegação
por caiaque a partir de Paraty-Mirim.
O itinerário resumido da expedição foi: Partida de Paraty-Mirim, passando por saco do Mamanguá,
pouso da Cajaíba, Martim de Sá, praia do Sono, até retornar ao ponto de partida, cortando a
comunidade caiçara do Corupira. A ponta da Juatinga teve que ser contornada a pé em função do
difícil acesso por mar em águas turbulentas.
Logo após Paraty-Mirim, a remada em Mamanguá revelou a floreta preservada e se avistava nas
praias pescadores, caiçaras e aventureiros. Ainda, de manhã, zarparam nos caiaques oceânicos, o
mar calmo e o sol forte fazia brilhar o verde da Mata Atlântica, as tartarugas marinhas atravessa-
vam à frente dos caiaques e pareciam bailar em um cenário de cor esmeralda.
Íamos parando em cada praia, uma vez que procuramos levar pouco equipamento, dormíamos em
casas de pescadores e comíamos nos restaurantes modestos, o famoso ¨prato feito ¨. Foi a melhor
estratégia, pois estávamos desprovidos de barracas ou comidas para cozimento, apenas dinheiro
vivo e disposição na bagagem.
No vai vem de lanchas e canoas pelo saco de Mamanguá, um fiorde magnífico ( entrada de mar
entre montanhas) atravessamos o mar, até chegar ao manguezal, 8 km adentro, dali via-se nas
encostas das montanhas os caranguejos vermelhos-amarelos, contrastando com a vegetação
retorcida do mangue, salpicadas de bromélias. Quase 2 km acima, deixamos os barcos e seguimos
por uma trilha suave de uns 10 minutos até uma cachoeira de água fresca para um banho revi-
gorante.
No terceiro dia em Martim de Sá, caminhamos até Sumaca, uma pequena praia de águas limpas e
cercada por paredões rochosos. Para chegar à comunidade de Ponta Negra, no dia seguinte , o
grupo foi dividido em dois: uma dupla foi por terra em uma trilha dura e de difícil deslocamento
na base do pico do Cairuçu (1.070 m de altitude). Os outros quatro pediram ajuda a um barqueiro
para contornar o imponente paredão de pedra e chegar ao vilarejo vizinho.
No quarto dia, o trecho mais bonito e divertido de toda expedição, indo para a praia do sono, são
quatro praias pelo caminho, de águas cristalinas, areia branca e quase sem onda, tanto que lá a
moda é boiar em águas mornas. As trilhas entre uma praia e outra são curtas, por isso são
movimentadas, ligam Galhetas (com cachoeira próximo), e em sequência, as praias de Antigos,
Antiguinhos e sono. Sem desperdiçar a vista panorâmica para a maior praia- a do sono.
Na última etapa, o primeiro trecho por terra, o sobe e desce entre as praias do sono e vila Oratório
é usado por caiçaras e turistas todos os dias e é bem cuidado, com escadas, corrimão e placas
levando a um riacho no meio do caminho, bastante concorrido.
Por fim, recuperamos os caiaques e novamente remamos passando pelas curvas do costão do
Mamanguá (sentido inverso da partida) e avistamos no alto, a igrejinha de Nossa Senhora da
Conceição, a mais antiga de Paraty, iluminada pelos raios de sol do fim de tarde daquele dia
de verão.
Ao chegar, um orador da expedição recordou um trecho do livro de seu martir Almyr Klink,
que dizia:
¨Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, livros ou televisão,
precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu ¨.
foi o berço de inspiração do navegador Amyr Klink.
Um grupo de seis amigos, fisicamente preparados, com alto astral e disponibilidade de tempo, resol-
veram colocar os caiaques na água, no quintal da casa deles, e percorrer 100 km em cinco dias de uma
desafiante expedição Juatinga, remando e caminhando em torno da reserva em Paraty-RJ. Todos os
jovens conheceram Amyr Klink por quem seus ensinamentos os influenciaram.
Na véspera, começam os preparativos da expedição, equipamentos para checar, alguns alimentos e
mantimentos e 3 caiaques duplos. Lembrando que antes da partida, a preparação física também foi
puxada pois os obstáculos variados seriam alternados por caminhada rápida (trekking) e navegação
por caiaque a partir de Paraty-Mirim.
O itinerário resumido da expedição foi: Partida de Paraty-Mirim, passando por saco do Mamanguá,
pouso da Cajaíba, Martim de Sá, praia do Sono, até retornar ao ponto de partida, cortando a
comunidade caiçara do Corupira. A ponta da Juatinga teve que ser contornada a pé em função do
difícil acesso por mar em águas turbulentas.
Logo após Paraty-Mirim, a remada em Mamanguá revelou a floreta preservada e se avistava nas
praias pescadores, caiçaras e aventureiros. Ainda, de manhã, zarparam nos caiaques oceânicos, o
mar calmo e o sol forte fazia brilhar o verde da Mata Atlântica, as tartarugas marinhas atravessa-
vam à frente dos caiaques e pareciam bailar em um cenário de cor esmeralda.
Íamos parando em cada praia, uma vez que procuramos levar pouco equipamento, dormíamos em
casas de pescadores e comíamos nos restaurantes modestos, o famoso ¨prato feito ¨. Foi a melhor
estratégia, pois estávamos desprovidos de barracas ou comidas para cozimento, apenas dinheiro
vivo e disposição na bagagem.
No vai vem de lanchas e canoas pelo saco de Mamanguá, um fiorde magnífico ( entrada de mar
entre montanhas) atravessamos o mar, até chegar ao manguezal, 8 km adentro, dali via-se nas
encostas das montanhas os caranguejos vermelhos-amarelos, contrastando com a vegetação
retorcida do mangue, salpicadas de bromélias. Quase 2 km acima, deixamos os barcos e seguimos
por uma trilha suave de uns 10 minutos até uma cachoeira de água fresca para um banho revi-
gorante.
No terceiro dia em Martim de Sá, caminhamos até Sumaca, uma pequena praia de águas limpas e
cercada por paredões rochosos. Para chegar à comunidade de Ponta Negra, no dia seguinte , o
grupo foi dividido em dois: uma dupla foi por terra em uma trilha dura e de difícil deslocamento
na base do pico do Cairuçu (1.070 m de altitude). Os outros quatro pediram ajuda a um barqueiro
para contornar o imponente paredão de pedra e chegar ao vilarejo vizinho.
No quarto dia, o trecho mais bonito e divertido de toda expedição, indo para a praia do sono, são
quatro praias pelo caminho, de águas cristalinas, areia branca e quase sem onda, tanto que lá a
moda é boiar em águas mornas. As trilhas entre uma praia e outra são curtas, por isso são
movimentadas, ligam Galhetas (com cachoeira próximo), e em sequência, as praias de Antigos,
Antiguinhos e sono. Sem desperdiçar a vista panorâmica para a maior praia- a do sono.
Na última etapa, o primeiro trecho por terra, o sobe e desce entre as praias do sono e vila Oratório
é usado por caiçaras e turistas todos os dias e é bem cuidado, com escadas, corrimão e placas
levando a um riacho no meio do caminho, bastante concorrido.
Por fim, recuperamos os caiaques e novamente remamos passando pelas curvas do costão do
Mamanguá (sentido inverso da partida) e avistamos no alto, a igrejinha de Nossa Senhora da
Conceição, a mais antiga de Paraty, iluminada pelos raios de sol do fim de tarde daquele dia
de verão.
Ao chegar, um orador da expedição recordou um trecho do livro de seu martir Almyr Klink,
que dizia:
¨Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, livros ou televisão,
precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu ¨.
UM HOMEM, PRECISA VIAJAR POR SI SÓ, COM SEUS OLHOS E PÉS.
ResponderExcluir(Amyr Klink).