PELA PAZ NA MATA DA AMAZÕNIA.

A situação do desmatamento do desmatamento da Amazõnia é como uma moeda de duas faces, uma
boa e outra preocupante ou ruim. O lado bom é que hoje em dia, a área de floresta derrubada a cada
ano corresponde a um quarto da média anual abatida de 1995 a 2004. O lado ruim deve-se a triste
constatação do fato que desde 2009, o desmatamento se estabilizou na faixa de 6.000 a 7.000 km²
por ano e não houve mais redução na taxa desse processo de desflorestamento.

                                                       
Quase o dobro da meta fixada pelo país para 2.020, então, o que fazer daqui para frente? Um estudo
do Instituto de Estocolmo, evidencia que o um dos meios para conter a açâo dos machados e das
motosserras seria a intensificação da fiscalização, e sugere que o governo pague subsídios aos pro-
dutores rurais que adotarem a conservação da floresta.


Desde 2.004 , as grandes fazendas da região amazônica, foram as que mais colaboraram e consegui-
ram diminuir o desmatamento. O problema é que, após um período de queda, a área desmatada parou
de cair, chegando até a aumentar de 4.600 km² em 2.012 para 5.900 km² em 2.013, com o risco de
não ser cumprida a meta do governo federal de chegar em 2.020 com  a área de floresta derrubada
para 3.800 km² anuais, o que seria uma redução significativa.

                                                     

Estudos, apontam por que ficou mais complicado desmatar menos: 1- Os pequenos produtores, em
geral, precisam desmatar, proporcionalmente, áreas maiores de sua propriedade para alcançar uma
renda de subsistência da família. 2- Os grandes donos de terras desmatam aqui e ali de forma des-
contínua, para burlar a fiscalização por satélite, que muitas vezes não identifica derrubadas inferiores
a 25 hectares. 3- Proprietários de terras de áreas remotas da floresta são difíceis de serem identificados e multados quando derrubam árvores no meio da mata.



A USP concluiu um estudo com o cálculo dos subsídios que seriam pagos aos produtores rurais
que suspenderem o desmatamento. As autoridades acham que seria uma forma de estimular os
agricultores e pecuaristas a manter a floresta em pé. A exemplo dos Estados Unidos que desen-
volve um programa semelhante, pagando aos produtores rurais para preservarem ou recuperarem
áreas degradadas que já chegaram a cerca de 100.000 km², uma área maior do que o estado de
Pernambuco-Brasil.


Apesar dos avanços para conter o desmatamento ou reduzi-lo para alcançar a meta de 2.020 de
3.800 km²/ano, ainda falta muito para deixar a mata amazônica em paz.


                                                           





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