O PANTANAL MATOGROSSENSE VAI SECAR.

Empresários, Ambientalistas e população se unem para salvar o ecossistema pantaneiro.
Esse patrimônio levou milhões de anos para se formar e não pode ser destruído em tão
pouco tempo, afirma Lauro, comerciante local, desolado.



Lauro não é o único empresário a comprar terras pensando na preservação da natureza. Gigantes mundiais da conservação ambiental, como a WWF (Fundo Mundial para a Natureza), a WCS (World Conservation Society) e a Conservação Internacional unem-se a latifundiários dispostos a executar projetos econômicos sustentados ou compram terras com o objetivo de preservar espécies e desenvolver o ecoturismo. 

Quem diria, há quinze anos, que isso um dia pudesse acontecer? Há sérias razões para a mudança. O Pantanal pede socorro. Maior planície inundável do planeta, com 230 mil km2 de extensão, trata-se de um grande berçário e refúgio de biodiversidade. Compete com as savanas africanas em termos de concentração de aves, mamíferos e répteis. Das 25 espécies de carnívoros existentes no Brasil, 21 habitam o Pantanal. Para lá convergem espécies de fauna do Cerrado em busca de zonas úmidas, mas poucas estão protegidas em áreas de preservação ambiental. 
                                                       
                                                    Fim do sossego

Mesmo explorada há mais de dois séculos, a região vinha escapando da destruição em larga escala. Graças a suas características, era difícil construir estradas em áreas alagadas e a prática de pecuária extensiva com o uso de pastagens nativas favorecia a preservação. A realidade mudou nos últimos anos. “A expansão das fronteiras agrícolas e a divisão dos latifúndios em propriedades menores, típica do processo de sucessão familiar como garantia de terra às novas gerações, colocam em risco todo o Pantanal”, afirma o biólogo Carlos Padovani, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias), em Corumbá (MS). Para aumentar o lucro, os fazendeiros desmatam e plantam pastos não-nativos, como a braquiária, agressiva ao solo, que já cobre 30% da planície pantaneira.

Em 2003, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectou mais de 55 mil focos de queimadas no Pantanal, 20% mais que no ano anterior e o dobro em relação a 2000. O desmatamento, que causa erosão do solo e entope os rios com sedimentos, é uma das maiores ameaças à região. “Há grande risco de o Pantanal secar”, adverte Padovani. Entre 1900 e 2000, o tamanho da área desmatada por ano aumentou duas vezes e meia. Só a Fazenda Cristo, no município de Miranda (MS), desmatou ilegalmente, em 2004, 7 mil hectares para plantar arroz, segundo o Ibama. O mesmo ocorreu com uma das propriedades do reverendo Moon, líder de um dos maiores conglomerados evangélicos do mundo, que desmatou nascentes de rios em Miranda. Moon é dono de um complexo de dez fazendas no Pantanal, onde investe R$ 50 milhões na construção de um hotel de luxo. 

Teme-se, acima de tudo, as atividades que interrompem o ciclo das águas, o equilíbrio entre estiagens e enchentes que regulam a vida no Pantanal. “Impedir esse processo natural seria desastroso”, adverte o engenheiro agrônomo José Maria Cardoso, da Conservação Internacional, entidade ambientalista com sede em Washington, Estados Unidos. Entre as várias soluções para manter o equilíbrio pantaneiro, a mais forte é a criação de um grande corredor de biodiversidade, capaz de fazer a conexão de áreas verdes entre o Pantanal e o planalto que o margeia, onde ficam a zona de Cerrado e as nascentes dos principais rios da região. O corredor facilitaria o trânsito de animais entre os dois biomas, aumentando a oferta de alimentos e o tamanho dos hábitats para reprodução. E promoveria a troca genética essencial à preservação das espécies. 

A reação das ONGs

No aeroclube de Aquidauana, cidade situada a 130 km de Campo Grande, pegamos um avião monomotor rumo à Fazenda Rio Negro, quartel-general da Conservação Internacional no Pantanal. Após 35 minutos de vôo sobre a imensa planície, desenhada por mosaicos de alagados, matas de galeria, rios, cerrados e campos a perder de vista, aterrissamos na principal base de pesquisas do corredor de biodiversidade. Com a decadência da pecuária extensiva, a propriedade foi comprada, na década de 1980, pelo mega-empresário americano Gordon Moore, dono da multinacional de informática Intel. Depois, foi doada à Conservação Internacional para o desenvolvimento de projetos ambientais.

São 7.700 hectares, onde só é possível chegar de avião ou por uma precária estrada de barro, só transitável na estiagem. O isolamento é perfeito para a sobrevivência de jacarés, capivaras, lobos e veados, que avistamos em poucos minutos de um safári ecológico. O local exibe os refúgios típicos do Pantanal, como lagoas, salinas, pradarias e matas.

O antigo casarão da fazenda, de 1898, famoso por ter servido de cenário para a novela Pantanal, da extinta Rede Manchete, é hoje uma pousada de ecoturismo. Essa atividade banca os gastos com a estrutura da fazenda e de uma estação de pesquisas, que aloja cientistas envolvidos em projetos ambientais. Duzentos deles participam dos estudos de campo para a criação do corredor biológico.

Com 800 km de extensão, a faixa do corredor Pantanal-Cerrado envolve até agora 20 municípios de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. As prefeituras estão sendo equipadas com computadores para mapear as manchas verdes e as áreas de maior risco de degradação por meio de imagens de satélite.

No município de Nioaque, a 169 km de Campo Grande, os índios Terena cultivam algodão orgânico e recuperam o solo das plantações de feijão, evitando desmatamento. O cacique Nélio Marques, 60 anos, admite: “Já destruímos o suficiente, agora é hora de tomar cuidado.” Ele quer evitar o destino de aldeias vizinhas, onde os índios sofrem de depressão e ocorrem casos de suicídio, causados, entre outros fatores, pela falta de alternativas de subsistência. Bem perto dali, Joaquina Gonçalves, que diz ter 119 anos, 497 netos, bisnetos e tataranetos, é matriarca de uma comunidade negra isolada, na Colônia São Miguel. Acostumada aos uivos dos lobos-guarás e aos pios das araras, ela ensinou aos descendentes como explorar a mata e o cerrado sem destruí-los. 

“A idéia do corredor não é engessar as atividades produtivas”, explica Mônica Harris, da Conservação Internacional. Menos de 1% do Pantanal e 2% do Cerrado são protegidos por lei, como reservas ecológicas ou parques nacionais. A maior parte é constituída de propriedades privadas. Conscientizar os fazendeiros para transformar parte de suas terras em áreas de preservação permanente é um dos desafios do projeto. No Pantanal, já existem 17 propriedades com o título de Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN), o bioma com maior extensão de terras particulares conservadas. São áreas em bom estado de conservação, abertas a projetos de desenvolvimento sustentável, registradas pelos donos como reservas ecológicas em caráter perpétuo.

Quando jovem, o engenheiro civil Eduardo Coelho costumava freqüentar o Rio da Prata, em Jardim (MS), para mergulhar e pescar dourados e pacus com arpão. Seu pai, latifundiário, acabou comprando uma fazenda cortada pelo rio, para criar gado e garantir o lazer ecologicamente questionável dos filhos. Coelho administrava os bens da família até dez anos atrás, mas decidiu trocar o stress do mercado financeiro pelo desafio de fazer da fazenda um pólo de ecoturismo. Elaborou um plano para evitar impactos ambientais, iniciou o inventário botânico, abriu trilhas ecológicas e transformou uma área de 307 hectares em RPPN.

“Todos me chamavam de louco, diziam que isso era jogar dinheiro fora”, recorda. Hoje, os passeios no Recanto Ecológico Rio da Prata geram 85% da receita financeira da fazenda. Como presidente da Associação dos Proprietários de RPPN do Mato Grosso do Sul, Coelho luta para proteger o entorno das reservas, melhorar a fiscalização e mobilizar os proprietários para a idéia de preservar. O escritório da associação tem computadores doados pela WWF. Embora não esteja geograficamente dentro do Pantanal, a região de Bonito e Jardim é cortada por rios que vão desagüar na planície pantaneira, e por isso precisa ser preservada. 

Idéias se multiplicam

A The Nature Conservancy investiu R$ 1 milhão há dez anos na compra de três propriedades no entorno do Parque Nacional do Pantanal, ex-reduto de pecuaristas. As fazendas, num total de 55 mil hectares, receberam neste ano o título de RPPNs, formando com o parque um complexo de áreas protegidas que inclui lagoas, matas, cerrado e as morrarias da Serra do Amolar, no Mato Grosso. O local, administrado pela ONG Ecotró­pica, foi aberto neste ano ao ecoturismo.

O negócio pegou na região. Mas há caminhos diferentes. Ao todo, 137 fazendeiros participam do projeto Parque Regional do Pantanal, com apoio do governo francês, e defendem o uso econômico dos recursos naturais, inclusive animais silvestres. Para eles, é a única forma de garantir a preservação. “Ninguém quer matar a galinha dos ovos de ouro”, diz João Idelfonso, dono da Fazenda Aguapé, em Aquidauna (MS), que hoje fatura alto com o ecoturismo e não gosta de lembrar os tempos que caçava onça.

O projeto tem 2 milhões de euros da World Conservation Society. Parte é aplicada na construção de escolas nas fazendas, para transmitir as novas idéias de produção sustentável aos jovens. Além das disciplinas básicas do ensino fundamental, o currículo inclui atividades de educação ambiental. 

Na busca de opções econômicas, as fazendas ligadas ao Parque Regional do Pantanal transformam as casas-grandes em pousadas. E começam a substituir o gado tradicional pelo vitelo orgânico pantaneiro, alimentado apenas com pasto nativo. Tendo esse selo de qualidade, o animal vale no mercado quase o dobro do vitelo comum, mantido com ração ou outros tipos de pastagem. Cinco propriedades começarão a abater também o porco-monteiro, animal peludo e selvagem, típico do Pantanal. Ca¬pi¬vara e cateto são os próximos da lista.
                                               

                                                  Ameaças de vários lados

A viagem pelo rio Taquari, no Mato Grosso do Sul, é desoladora. Voçorocas e enormes bancos de areia impedem a navegação pelo rio agonizante. Na década de 80, o Taquari era uma das mais preciosas fontes de água do Pantanal. Hoje, é o símbolo das agressões à região, causadas pela expansão das fronteiras da agropecuária. Cerca de 28 mil km² da parte mais alta da bacia estão sendo assoreados pela pecuária extensiva. O pisoteamento do gado abre sulcos no terreno pobre, susceptível à erosão. Com as chuvas, todo o sedimento é levado para o Taquari, que corta o Pantanal e vai desaguar no rio Paraguai. Os sedimentos entopem o rio. Fazendas que antes tinham áreas mais secas, para onde o gado era deslocado no período das cheias, estão agora permanentemente debaixo d’água. Os peixes sumiram e a área de navegação diminuiu. 

O problema chegou ao rio Paraguai, o maior da região. Perigo maior é a navegação para escoamento da produção de soja e minério de ferro. O projeto de criação de uma hidrovia, que alteraria o curso do rio, foi engavetado pelo governo federal, após o protesto dos ambientalistas. Mas a região ainda sofre com o esgoto sem tratamento. Em Cuiabá, o rio que cruza a cidade expõe ilhas formadas por lixões. E os índices de agrotóxicos usados na s lavouras começam a preocupar. 

O Peão que virou guia

“Trabalhava na fazenda Rio Negro, tocando gado e dirigindo trator. Naquela época, eram 10 mil cabeças. Hoje, são apenas 80, porque a fazenda optou pelo ecoturismo e a preservação ecológica. Tudo começou quando a casa-grande e arredores foram cenário da novela Pantanal. Trabalhei um ano pilotando o barco da novela. Me sentia tão famoso como os atores. Hoje, lido com ecoturistas e pesquisadores e tenho oportunidade de aprender. As gorjetas costumam ser boas.” Pedro da Costa, o Japão, 69 anos, guia ecológico.

Dos garimpos para o ecoturismo

“Troquei o transporte de garimpeiros na Amazônia pelo ecoturismo no Pantanal. A floresta é perigosa. Peguei malárias dez vezes. Não tinha apoio em caso de pane no avião. Em 12 anos no garimpo, perdi uns cem colegas, mortos em acidentes aéreos. A ganância dos garimpeiros obriga o piloto a levar peso além do limite. No Pantanal, transporto visitantes que têm consciência ecológica. Tenho orgulho de participar de projetos ambientais, dando apoio para se chegar a lugares isolados.” Amadeu Ferreira, 45 anos, piloto.

Ninhais por toda parte

A expedição começa cedo, por volta das 5 hs da manhã. O grupo parte para a mata equipado: binóculos, chapéu, repelente, água, caderno de anotações, gravador, microfone, fitas, câmera digital, livro de identificação de espécies. Sua missão é encontrar novos lifers, ou espécies de aves avistadas pela primeira vez no mundo. Quando descobre uma, o guia pára e assobia. O pássaro e seus sons são registrados. O grupo retorna para o almoço e volta no final da tarde para observar mais espécies, agora de hábitos noturnos.Influenciado pelos ecossistemas da floresta amazônica e cerrado, o Pantanal é pródigo em emoções desse tipo, especialmente ao longo da Transpantaneira, estrada que liga Cuiabá ao sul do Mato Grosso, cortando 150 km de planície inundável . É grande ali a quantidade de hábitats e ninhos de aves. No total, são 400 espécies, algumas só avistadas nessa parte do Brasil, como a arara-azul-grande e o chororó-do-Pantanal. Nas expedições, pode-se observar 130 espécies de aves por dia.

A polêmica dos jacarés

É possível avistá-los em praticamente todas as poças d’água. Há registros de locais onde existem 150 animais por quilômetro quadrado. Jacarés são o que não falta no Pantanal, o local com a maior densidade desses animais em todo o mundo. A quantidade é tanta que proprietários rurais, biólogos e ambientalistas se perguntam se não estaria havendo um desequilíbrio ecológico na região. Estaria na hora de permitir novamente a caça, proibida desde 1967? “Esta não é a melhor solução”, afirma Marcos Coutinho, responsável pelo projeto Jacaré do Pantanal, do Ibama. Ele defende a criação em sistemas abertos, nos quais os jacarés são levados para entrepostos de abate dentro das normas sanitárias. “Abater os animais a tiros, sem controle, deprecia o valor da carne no mercado”, diz. O Ibama desenvolve novas tecnologias de criação em cativeiro para evitar a alta mortalidade dos animais com até um ano de vida e tornar o negócio economicamente viável.A criação de jacarés no Brasil ocorre desde 1990, quando o Ibama regulamentou a atividade. Os ovos deveriam ser coletados na natureza e os filhotes criados em cativeiro. Nos anos seguintes, os criadouros chegaram a ter 200 mil jacarés. Entre 1994 e 1996, houve a desativação do setor, que voltou a crescer em 2001. Hoje, existem cinco criadouros 
em funcionamento no Pantanal.

A volta das araras-azuis

Há 14 anos, a bióloga Neiva Guedes encantou-se com as araras-azuis do Pantanal, ao saber que estavam em extinção e pouco se conhecia sobre elas. Com apoio de organizações ambientalistas e empresas, partiu para o campo, sendo a primeira pesquisadora a encontrar ninhos e monitorar cada etapa da vida dessas aves. Hoje, Neiva lidera uma equipe respeitada internacionalmente, em trabalho permanente de campo. 

No período de reprodução, entre julho e março, os ninhos, ovos e filhotes são monitorados. No restante do ano, o grupo recupera refúgios naturais e constrói ninhos artificiais para a sobrevivência da espécie. Atualmente, existem 544 ninhos em estudos no Pantanal, sendo 198 artificiais, em 45 fazendas. A população das aves cresceu e se expandiu para territórios de onde antes havia desaparecido. “O número ajuda a preservar os ninhos”, afirma Neiva, que, em 2004, ganhou pelo trabalho a Insignia da Ordem da Arca Dourada, maior prêmio ambiental da Holanda.

Em busca de morcegos

O apelido de Batman denuncia a maior paixão do biólogo George Camargo: morcegos. Seu principal campo de trabalho são as matas da Fazenda Rio Negro, de onde comanda expedições para contar e identificar as espécies existentes no Pantanal. O assunto desperta interesse internacional. Em um ano e meio de pesquisa, Camargo contou com o apoio de 70 voluntários vindos da Inglaterra, Estados Unidos, Finlândia e outros países, arregimentados pelo Earthwatch Institute. Até o momento, já coletou 690 morcegos, identificando 25 espécies diferentes. “Esses animais desempenham um papel importante na natureza, ao polinizar plantas, dispersar sementes e manter a população de insetos em equilíbrio”, diz.

O colecionador de aranhas

Quando menino, o biólogo catarinense Josué Raizer tinha o estranho hábito de colecionar aranhas vivas, alimentadas com moscas e grilos. Hoje, aos 32 anos, o pesquisador coleta e classifica as espécies de aranhas do Pantanal, tarefa importante para entender como elas ajudam a manter o equilíbrio ecológico na região. “Esses insetos são ótimos indicadores da qualidade ambiental, e alguns se deslocam por muitos quilômetros, flutuando no ar, sendo importantes para a manutenção da biodiversidade no corredor Pantanal-Cerrado”, diz Raiser. Ao todo, 25 mil aranhas de 252 espécies foram coletadas por ele na natureza.

De olho nas onças

A bióloga Paula Ferro, franzina e corajosa nos seus 26 anos, percorre fazendas em busca de pegadas de onças, carcaças e qualquer sinal da presença desse felino. Seu objetivo é mapear a distribuição geográfica do animal. Com base nas informações, os fazendeiros ligados ao Parque Regional do Pantanal deslocam o gado e evitam o ataque. “Em vez de matar o predador, a idéia é fugir dele”, afirma a bióloga. Além de Paula, a pesquisadora Marion Marcondes cavalga nos arredores de 14 propriedades rurais próximas da Fazenda Rio Negro, para identificar os fatores que podem intensificar os ataques das onças. Seu desafio é conscientizar os fazendeiros que tentam se livrar dos felinos, usando cães de caça, fogo e espingardas. A idéia é capturar e redistribuir as onças para regiões de menor risco. Para evitar a matança, o programa Onça Social, coordenado pela Conservação Internacional, indeniza proprietários rurais que comprovem a perda de gado devido ao ataque dos predadores. O dinheiro é revertido para a assistência à saúde e programas de educação ambiental nas fazendas.

                                                             






Comentários

  1. O ecossistema pantaneiro é delicado e pode sofrer alterações com a expansão da agricultura e da pecuária.

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