Uma dieta livre de carnes, ovos, leite e laticínios, poderiam poupar mais de oito milhões de vidas até 2050 , além de reduzir significativamente as emissões de gases poluentes. Trata-se de uma dieta Vegana
Quanto mais carne, maior o
impacto. DIETA ATUAL- Os pesquisadores analisaram dados epidemiológicos de
doenças como diabetes, obesidade, problemas cardíacos e câncer, associados a
padrões alimentares atuais, como o alto consumo de carne vermelha e o baixo
consumo de frutas e vegetais. Essas doenças, juntas, foram responsáveis
por 40% das mortes globais em 2010.
DIETA ONÍVORA COM MAIS
VEGETAIS- Os pesquisadores consideraram, neste cenário, uma alimentação que
inclui carne, mas também mais porções diárias de frutas e vegetais, seguindo
recomendações da Organização Mundial de Saúde. Se essa dieta fosse adotada globalmente,
5,1 milhões de vidas seriam poupadas. A economia global com uma dieta mais
saudável seria de US$ 735 bilhões por ano.
DIETA VEGETARIANA- Se a
humanidade deixasse de consumir carne, 7,3 milhões de mortes por doenças
relacionadas à alimentação seriam evitadas. A mudança na alimentação também
reduziria em 63% as emissões de gases poluentes na atmosfera. Esse tipo de
dieta poderia economizar até US$ 1,06 trilhão por ano
DIETA VEGANA - A supressão
do consumo de qualquer produto de origem animal é o cenário que teria maior
impacto na saúde e no meio ambiente. Se o mundo parasse de comer qualquer
produto derivado de animais, 8,1 milhões de vidas seriam poupadas. Além disso,
a dieta reduziria as emissões de CO2 na atmosfera em 70% e a economia seria de
até US$ 1,4 trilhão por ano.
Segundo os pesquisadores,
os impactos na saúde são relacionados principalmente à redução no consumo de
carne vermelha. Mais de 51% das mortes seriam evitadas até 2050 se somente esse
item fosse retirado do cardápio. E pelo menos 24% de mortes seriam evitadas se
as pessoas ingerissem mais frutas e vegetais.
Além disso, dietas que são
menos baseadas em carne normalmente incluem mais grãos integrais e castanhas,
alimentos que estão relacionados a melhores índices de saúde. Também há um
menor consumo de sal. Essa mudança reduziria a incidência de doenças
coronárias, derrame, câncer e diabetes. A melhora geral nos índices de saúde
seria o principal motivo de economia. Os governos passariam a gastar menos com
assistência à saúde; além disso, as pessoas deixariam de perder tempo produtivo
por problemas relacionados a essas doenças.
Estudo quantifica um
impacto já conhecido As mudanças alimentares não atingiriam o mundo todo da
mesma forma. Por exemplo: a queda no consumo de carne teria um impacto positivo
principalmente em países asiáticos. Já o acréscimo de frutas e vegetais
beneficiaria principalmente regiões pobres do mundo, como o sul da Ásia e a
África Subsaariana, onde até 83% das mortes poderiam ser evitadas. E uma mudança
na dieta que reduzisse a quantidade de calorias seria especialmente benéfica na
Europa, América Latina e demais países ocidentais.
O impacto ambiental também
seria maior em países em desenvolvimento: mais de três quartos (76%) da redução
das emissões de gases poluentes aconteceria neles, especialmente na Ásia e na
América Latina. Segundo os pesquisadores, há um consenso de que mudanças na
dieta podem trazer benefícios relacionados à saúde e ao meio ambiente. “Nossa
análise confirma essa visão e dá um passo adiante ao promover estimativas
melhores da magnitude desses benefícios”, diz o estudo.
Escolha a dieta que melhor se adapta as suas preferências
ResponderExcluire que preserve a sua saúde.