Os pesquisadores identificaram novas espécies da fauna e flora da Amazônia Legal, e verificaram que
algumas delas já se encontram ameaçadas de extinção.
Gonatodes timidus (réptil)
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, reserva sempre uma grande novidade. Entre 2010 e 2015 ao menos 441 novas espécies de animais e plantas foram descobertas neste bioma, que tem uma extensão de 6,7 milhões quilômetros quadrados distribuídos em nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa), onde estão abrigadas 10% das espécies de todo o planeta.
A compilação destes novos seres vivos foi de responsabilidade da organização não-governamental WWF. Segundo o relatório, grande parte destas espécies é endêmica da Floresta Amazônica. “Existe uma média de duas novas espécies identificadas a cada semana nesses últimos três anos, que se encontra em áreas muito restritas”, afirma Claudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva da Rede WWF.
Segundo ele, governos e empresas investem ainda muito pouco em pesquisas “Temos potencial de descobrir novas espécies e esse conhecimento deve servir para orientá-los a ter políticas mais adequadas na gestão do bioma, que sofre degradação crescente”, diz.
Na região da bacia do rio Tapajós, no Pará, por exemplo, uma das espécies que sofre pressão é a do peixe pintado. “Se forem construídas todas as hidrelétricas anunciadas pelo Governo, talvez não se adapte às alterações”, alerta.
Maretti esclarece que nos últimos anos é também cada vez mais difícil encontrar animais de grande porte na Amazônia e a distribuição fica reduzida. “Grupos de primatas são encontrados entre os rios e muitas dessas áreas estão ameaçadas”.
Dentre as descobertas estão os macacos batizados de zogue-zogue Caqueta titi (Callicebus caquetensis), que quando bebês ronronam uns para os outros em momentos de felicidade. “Foram identificados na província de Caqueta, na Colômbia, que é uma das áreas de maior índice de desmatamento da Amazônia, problema que avança em território andino”.
Outro animal interessante catalogado é uma pequena rã do tamanho da unha do dedo polegar, já considerada ameaçada de extinção, a Allobates amissibilis. Em um lago na região de Loreto, no Peru, foi identificado um peixe denominado Apistogramma cinilabra, capaz de se adaptar a níveis baixíssimos de oxigênio.
Ao se ter o conhecimento dessa biodiversidade, a recomendação, segundo ele, é proteger o mínimo de 30% da Amazônia. “Por isso há necessidade do envolvimento dos nove países amazônicos e os consumidores também devem selecionar o que compram, se preocupando com a origem”, avalia.
Callicebus caquetensis (macaco- um primata)
algumas delas já se encontram ameaçadas de extinção.
Gonatodes timidus (réptil)
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, reserva sempre uma grande novidade. Entre 2010 e 2015 ao menos 441 novas espécies de animais e plantas foram descobertas neste bioma, que tem uma extensão de 6,7 milhões quilômetros quadrados distribuídos em nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa), onde estão abrigadas 10% das espécies de todo o planeta.
A compilação destes novos seres vivos foi de responsabilidade da organização não-governamental WWF. Segundo o relatório, grande parte destas espécies é endêmica da Floresta Amazônica. “Existe uma média de duas novas espécies identificadas a cada semana nesses últimos três anos, que se encontra em áreas muito restritas”, afirma Claudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva da Rede WWF.
Segundo ele, governos e empresas investem ainda muito pouco em pesquisas “Temos potencial de descobrir novas espécies e esse conhecimento deve servir para orientá-los a ter políticas mais adequadas na gestão do bioma, que sofre degradação crescente”, diz.
Na região da bacia do rio Tapajós, no Pará, por exemplo, uma das espécies que sofre pressão é a do peixe pintado. “Se forem construídas todas as hidrelétricas anunciadas pelo Governo, talvez não se adapte às alterações”, alerta.
Maretti esclarece que nos últimos anos é também cada vez mais difícil encontrar animais de grande porte na Amazônia e a distribuição fica reduzida. “Grupos de primatas são encontrados entre os rios e muitas dessas áreas estão ameaçadas”.
Dentre as descobertas estão os macacos batizados de zogue-zogue Caqueta titi (Callicebus caquetensis), que quando bebês ronronam uns para os outros em momentos de felicidade. “Foram identificados na província de Caqueta, na Colômbia, que é uma das áreas de maior índice de desmatamento da Amazônia, problema que avança em território andino”.
Outro animal interessante catalogado é uma pequena rã do tamanho da unha do dedo polegar, já considerada ameaçada de extinção, a Allobates amissibilis. Em um lago na região de Loreto, no Peru, foi identificado um peixe denominado Apistogramma cinilabra, capaz de se adaptar a níveis baixíssimos de oxigênio.
Ao se ter o conhecimento dessa biodiversidade, a recomendação, segundo ele, é proteger o mínimo de 30% da Amazônia. “Por isso há necessidade do envolvimento dos nove países amazônicos e os consumidores também devem selecionar o que compram, se preocupando com a origem”, avalia.
Callicebus caquetensis (macaco- um primata)
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