Na última década, houve aumento expressivo de extremos climáticos e um estudo publicado em 2012,
na revista Nature Climate concluiu que existe conexão entre esse aumento e o aquecimento global.
O fenômeno também poderá interferir nos caminhos das correntes de ar e de água e alterar o regime
de chuvas, afetando mais profundamente o clima de várias regiões.
Todas essas mudanças climáticas poderão prejudicar a agricultura. Um pequeno aumento da temperatura, até pode beneficiar algumas culturas agrícolas na América do Norte e na Europa, mas,
se passar de 2°C, a situação se reverteria. A agricultura praticada em latitudes mais baixas ficaria
afetada.
A seca, a falta de água e os problemas na agricultura poderão fazer com que 600 milhões de pessoas sejam atingidas pela fome e pela desnutrição até o fim do século. Outro fator negativo seria a
proliferação de insetos que atacam as plantações ou que transmitem microrganismos que provocam
doenças (é o caso dos mosquitos vetores). A região tropical, onde estão os países em desenvolvimento
e onde a população tem menos condições de enfrentar os problemas causados pelas mudanças
climáticas, será mais afetada.
Há ainda riscos de perda de biodiversidade. O IPCC calcula que entre 20% e 30% das espécies do
planeta podem ser extintas caso as temperaturas globais aumentem até 2,5°C. Em relação a
Amazônia, estudos realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que
o aumento de temperatura, aliado ao desmatamento, transformaria parte da floresta em Savana,
o que levaria a uma considerável perda de biodiversidade.
Seriamente atingidos serão os recifes de corais, o aumento da concentração de gás carbônico já
está provocando elevação da acidez da água, o que, juntamente com o aumento da temperatura
da água, pode provocar a morte das algas associadas aos corais, resultando na morte desses
animais. Não podemos esquecer que os recifes de corais abrigam enorme biodiversidade e
deles dependem muitas espécies de peixes e o sustento de muitos pescadores.
O aumento da temperatura pode provocar a subida do nível dos mares por causa da expansão
térmica e também do degelo de parte das calotas polares. No século passado, o nível do mar
subiu de 10 cm a 20 cm. Se esse aumento continuar, grandes áreas do litoral serão inundadas,
muitas ilhas ficarão submersas e milhões de pessoas ficarão desabrigadas. Além disso, o
avanço das águas salgadas pode contaminar os reservatórios de água doce mais próximos das
regiões costeiras.
Todas essas previsões e alguns efeitos já sentidos, dependem das emissões de carbono no
futuro e de quanto será, de fato, o aumento da temperatura média do planeta. As consequên-
cias serão mais graves, por exemplo, se ocorrer um aumento de temperatura que seja
acima de 2°C até 2.100.
na revista Nature Climate concluiu que existe conexão entre esse aumento e o aquecimento global.
O fenômeno também poderá interferir nos caminhos das correntes de ar e de água e alterar o regime
de chuvas, afetando mais profundamente o clima de várias regiões.
Todas essas mudanças climáticas poderão prejudicar a agricultura. Um pequeno aumento da temperatura, até pode beneficiar algumas culturas agrícolas na América do Norte e na Europa, mas,
se passar de 2°C, a situação se reverteria. A agricultura praticada em latitudes mais baixas ficaria
afetada.
A seca, a falta de água e os problemas na agricultura poderão fazer com que 600 milhões de pessoas sejam atingidas pela fome e pela desnutrição até o fim do século. Outro fator negativo seria a
proliferação de insetos que atacam as plantações ou que transmitem microrganismos que provocam
doenças (é o caso dos mosquitos vetores). A região tropical, onde estão os países em desenvolvimento
e onde a população tem menos condições de enfrentar os problemas causados pelas mudanças
climáticas, será mais afetada.
Há ainda riscos de perda de biodiversidade. O IPCC calcula que entre 20% e 30% das espécies do
planeta podem ser extintas caso as temperaturas globais aumentem até 2,5°C. Em relação a
Amazônia, estudos realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que
o aumento de temperatura, aliado ao desmatamento, transformaria parte da floresta em Savana,
o que levaria a uma considerável perda de biodiversidade.
Seriamente atingidos serão os recifes de corais, o aumento da concentração de gás carbônico já
está provocando elevação da acidez da água, o que, juntamente com o aumento da temperatura
da água, pode provocar a morte das algas associadas aos corais, resultando na morte desses
animais. Não podemos esquecer que os recifes de corais abrigam enorme biodiversidade e
deles dependem muitas espécies de peixes e o sustento de muitos pescadores.
O aumento da temperatura pode provocar a subida do nível dos mares por causa da expansão
térmica e também do degelo de parte das calotas polares. No século passado, o nível do mar
subiu de 10 cm a 20 cm. Se esse aumento continuar, grandes áreas do litoral serão inundadas,
muitas ilhas ficarão submersas e milhões de pessoas ficarão desabrigadas. Além disso, o
avanço das águas salgadas pode contaminar os reservatórios de água doce mais próximos das
regiões costeiras.
Todas essas previsões e alguns efeitos já sentidos, dependem das emissões de carbono no
futuro e de quanto será, de fato, o aumento da temperatura média do planeta. As consequên-
cias serão mais graves, por exemplo, se ocorrer um aumento de temperatura que seja
acima de 2°C até 2.100.
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