EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DO AQUECIMENTO GLOBAL.

A intensificação do efeito estufa nas últimas décadas, segundo os cientistas, deve-se ao aumento da
temperatura média da Terra. Medições feitas por satélites comprovam que cada vez menos radiação
infravermelha escapa para o espaço. Ao mesmo tempo, vem aumentando a quantidade dessa radiação
que retorna à Terra determinando o que denominamos de aquecimento global.

Correlacionando o aumento da temperatura média do planeta, o aumento da emissão de gás carbônico
pela queima de combustíveis fósseis e o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera,
verificamos que a produção desse gás somente pela natural respiração e decomposição dos seres vivos, é compensada facilmente pela fotossíntese que sequestra o gás carbônico dos organismos
vivos.

Mas, um excedente volume de gás carbônico está sendo despejado na atmosfera, desde o início da
Revolução Industrial, por causa da queima de combustíveis fósseis poluentes e em menor grau
pelas queimadas.

No final do século XVIII, a concentração de gás carbônico na atmosfera era de cerca de 280 ppm, e
já em 2011 atingiu 392 ppm, com graves consequências ambientais.


Analisando bolhas de ar aprisionadas no gelo da Antártida, a mais de 3 km de profundidade, é
possível comparar a concentração de gás carbônico na atmosfera de hoje com a do passado. Essas
análises indicam que a concentração de gás carbônico na atmosfera é a maior dos últimos 800 mil
anos. E análises da relação entre isótopos de carbono (carbono-12 e carbono-13) indicam que a
porcentagem de gás carbônico originada da queima de combustível fóssil vem aumentando.

As análises indicam que nove dos dez anos mais quentes (desde 1980) ocorreram no séc. XXI.
A única exceção foi o ano de 1998, devido ao aquecimento provocado pelo El Niño.

Além do aumento da temperatura, também é maior a rapidez com que esse aumento ocorre: desde
1850, a temperatura vem subindo em velocidade quatro vezes maior do que antes.


Outros estudos mostram aumento no ritmo do derretimento do gelo nos polos e diminuição das
geleiras em algumas regiões do planeta. Em 2011, a temperatura média no Ártico foi a mais
alta desde que as medições começaram, em 1880: o Ártico ficou 2,28° C mais quente do que a
média do período de 1951 a 1980. O degelo nos últimos anos, no verão, também tem sido
maior do que o normal.

Recentemente, os cientistas também alertaram para o branqueamento dos recifes de corais, isso
significa que os pólipos estão morrendo e esse efeito pode comprometer toda a biodiversidade
que depende desse ecossistema para a sua sobrevivência.

As evidências estão aí, agora o que queremos saber realmente é : O que será feito efetivamente?

                                                             


                                                               
                                                       











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