OS PIORES VAZAMENTOS DE PETRÓLEO NO BRASIL.



                                                                           



Novembro de 2011: Bacia de Campos, Macaé (RJ) - Um poço de petróleo da empresa americana Chevron em Campo
 do Frade, na Bacia de Campos (RJ), foi o responsável pelo vazamento de 3,7 mil barris de petróleo, o equivalente a 588 mil litros de óleo no mar. De acordo com o relatório final da ANP, divulgado em julho de 2012, o acidente aconteceu a 120 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e produziu uma mancha de óleo alcançando 18 quilômetros de extensão. Foram sete fissuras no poço e o acidente só foi detectado dois dias depois. No total, foram seis dias para conter o vazamento. As investigações apontaram 25 falhas da Chevron, incluindo descumprimento das regulamentações, e concluíram que o acidente poderia ter sido evitado. A empresa foi multada em R$ 50 milhões pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


Novembro de 2004: Porto de Paranaguá (PR) - A explosão do cargueiro chileno Vicuña, no porto de Paranaguá, no Paraná, foi considerado o maior vazamento em 20 anos na Baía. Quatro tripulantes dos 24 que estavam a bordo morreram e cerca de um milhão de litros de metanol e cinco milhões de litros de óleo combustível vazaram no mar. Destes, apenas foram recuperados cerca de 1,2 milhões de litros de óleo e 2,3 milhões de litros de água oleosa. Centenas de animais, incluindo crustáceos, golfinhos, tartarugas e aves aquáticas, foram encontradas mortas na região.


Março de 2001: Bacia de Campos, Macaé (RJ) – Duas explosões em um tanque de óleo e gás mataram 11 pessoas das 175 que estavam a bordo. A plataforma P-36 era a maior em termos de produção de petróleo em alto-mar e este foi considerado o maior acidente da Petrobras na época. De acordo com o relatório feito pela Comissão de Investigação da ANP e da Diretoria de Portos e Costas (DPC), depois do alagamento, a plataforma chegou aos 16 graus de inclinação. Apesar das tentativas de salvamento, ela acabou naufragando, arrastando cerca de 1,2 milhão de litros de óleo diesel e 350 mil litros de petróleo para o oceano. A conclusão foi que o acidente ocorreu devido à "não conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto". O vazamento rapidamente se espalhou por uma distância de aproximadamente 150 quilômetros da costa.


Julho de 2000: Balsa Nova (PR) – Causado pela ruptura da junta de expansão de uma tubulação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da Petrobras, este é o pior acidente em termos de volume de litros derramados nas águas brasileiras. Foram despejados quatro milhões de litros de óleo, e uma mancha de óleo cru espalhou-se pelos rios Barigui e Iguaçu, atingindo a cidade de Balsa, no Paraná. Diferentes de todos os outros, não ocorreu no mar. Um grande estrago afetou fauna e flora da região.


Janeiro de 2000: Baía de Guanabara (RJ) – Causado por um rompimento do oleoduto, o vazamento de óleo combustível foi de 1,3 milhão de litros e a mancha se espalhou por 40 quilômetros quadrados. Houve contaminação de praias, costões, manguezais, unidades de conservação e patrimônio histórico. Na época, a Petrobras pagou uma multa de R$ 35 milhões ao Ibama e destinou outros R$ 15 milhões para a revitalização da baía.

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