Somente após 135 anos de Revolução Industrial, as máquinas que queimam carvão para produzir
eletricidade pararam, e outras fontes foram utilizadas na produção de energia elétrica.
eletricidade pararam, e outras fontes foram utilizadas na produção de energia elétrica.
Os ativistas celebraram. A única planta térmica que está operativa, a central West Burton 1, deixou de oferecer energia à rede elétrica. O carvão neste dia foi substituído em 47% pela energia a gás, 18% por energia nuclear, 18% energia eólica, 10% por painéis solares e 6% de energia gerada por biomassa.
O ato levou em conta o baixo consumo de energia do dia: era sexta-feira, semana santa e início da primavera. Porém, os especialistas afirmam que não foi um ato isolado. Lentamente, o país vai deixando o carvão para os livros de história. Os números respaldam: no ano passado, esta energia ofereceu 9% à rede, um valor muito inferior ao do ano anterior. Em 2015, era usado em 23% do abastecimento elétrico. A queda vem sendo paulativa. Nos últimos cinco anos, dois terços da produção energética a partir do carvão foram eliminados.
A primeira planta de carvão foi inaugurada em 1882, em Londres, e deu início à era industrial que provocou mudanças em todo o mundo. Apesar de ter sido fundamental para a economia do país, contribuir para a vida de muitas pessoas, o ciclo deste recurso natural está próximo ao seu fim, no Reino Unido.
Como afirma Hannah Martin, do Greenpeace- Reino Unido, “o primeiro dia sem carvão no Reino Unido desde a Revolução Industrial marca um ponto de inflexão na transição energética”.
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