A NATUREZA COBRA O SEU PREÇO PELA VIDA DE CADA UM DE NÓS.

A manutenção da vida é um embate constante contra a entropia ou melhor, a quantidade de energia
necessária para reorganizar os sistemas e deixar tudo arrumadinho. A luta contra a desorganização
é travada a cada momento por nós.

Desde o momento da nossa concepção, a partir da fecundação , nosso organismo vai se desenvol-
vendo e ficando mais complexo. Partimos de uma única célula e chegamos à fase adulta com trilhões
delas, especializadas para determinadas funções. A vida é, de fato, um evento muito especial e, até
o momento, sabemos que ela ocorreu em único lugar do universo- 0 nosso planeta.

Entretanto, com o passar do tempo, nosso organismo não consegue mais vencer essa batalha.
Começamos a sentir os efeitos do tempo e envelhecemos. Nosso corpo já não consegue manter
a pele com a mesma elasticidade, os cabelos caem e nossos órgãos não funcionam mais, de
forma adequada, e em um determinado momento, ocorre uma falha fatal e morremos.

Como a manutenção da vida é uma luta pela organização, quando essa cessa, imediatamente o
corpo começa a se deteriorar e perde todas as características que levaram muitos anos para se
estabelecer. As informações acumuladas ao londo de anos, registradas em nosso cérebro a
partir de configurações específicas dos neurõnios, serão perdidas e não poderão ser outra vez
recuperadas com a completa deterioração do nosso cérebro.

A entropia nos mostra que a ordem que encontramos na natureza é fruto da ação de forças
fundamentais que, ao interagirem com a matéria, permitem que esta se organize. Desde a
formação do nosso planeta, há cerca de cinco bilhões de anos, a vida somente conseguiu se
desenvolver às custas de transformar a energia recebida pelo Sol em uma forma útil, ou seja,
capaz de manter a organização.

Para tal, pagamos um preço alto: grande parte dessa energia é perdida, principalmente na forma
de calor. Dessa forma, para que existamos, pagamos o preço de aumentar a desorganização do
nosso planeta. Quando o Sol não puder mais fornecer energia, dentro de mais alguns bilhões
de anos, não existirá mais vida na Terra. Com certeza a espécie humana já terá sido extinta
muito antes disso.

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