A POLUIÇÃO SONORA QUE ATACA O CORPO E ATIVA A DEFESA CONTRA O INIMIGO INVISÍVEL.

Em níveis elevados, o ruído já produz efeitos imediatos. Seus efeitos mais graves, portanto, vão
se implantando com o tempo, como a surdez, associada a desequilíbrios psíquicos e de doenças
físicas degenerativas.

O mais traçoeiro ocorre em níveis moderados de ruído, porque mansamente vão se instalando
estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos, insônia e problemas auditivos. Muitos sinais
passam despercebidos do próprio paciente pela tolerância e aparente adaptação e são de difícil
reversão.

Muitas pessoas, perdidas no redemoinho das grandes cidades, não conseguem identificar o
ruído como um dos principais agentes agressores, e cada vez mais, menos o sentem e vão
ficando desorientadas por não saber localizar a causa de tal mal. Por isso nada se faz e vive-se
sob impacto de uma abusiva, portanto ruidosa, mecanização e sonorização, de ambientes
fechados e abertos.

Os efeitos da poluição sonora são sentidos: o cérebro fica acelerado e os músculos consomem-se
sem motivos. Sintomas secundários aparecem: aumento de pressão arterial, paralisação do
estômago e intestino, má irrigação da pele e até mesmo impotência sexual.

Em São Paulo, a poluição sonora é de tal tamanho, que consiste na terceira causa de maior
incidência de doenças do trabalho por fadiga, redução de produtividade, aumento dos acidentes
e de consultas médicas, falta ao trabalho e problemas de relacionamento social e familiar.

                                                           

                                                                 

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