CRIATÓRIOS NATURAIS- A ARMA PARA DETER O TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES.


A criação comercial de animais silvestres hoje é vista como uma alternativa eficaz para combater
o contrabando de animais. Com a regulamentação da aquisição desses animais, o mercado que
movimenta milhões de dólares clandestinamente, ficou enfraquecido.
                                                           

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) regulamentou a criação de espécies da fauna
silvestre em cativeiro. Desde então, os números não param de crescer, em Minas Gerais,  vinte
criatórios já funcionam normalmente .

Um deles é a Fazenda Vale Verde no distrito de Vianópolis, a 45 km de Belo Horizonte. A fazenda
mantêm um criatório especializado em aves silvestres. O plantel gira em torno de 1,900 animais, de
40 espécies diferentes, sobretudo psitacídeos (periquitos, papagaios,etc) . Algumas estão na lista de
espécies ameaçadas, como a arara-azul-grande, a ararajuba, o papagaio-chauá, o papagaio-do-peito-
roxo e o sabiá-cica.
                                                                 

No mercado de aves silvestres, os psitacídeos são os mais procurados e servem como animais de
estimação ou como animal ornamental, como a cacatua-de-crista-amarela e lóris arco-íris, cuja
plumagem apresenta uma inusitada mistura de cores vivas.

Muitos criatórios se especializaram na criação de animais para abate, como a capivara, a paca,
o avestruz e o javali. Estes animais constam da maioria dos processos que tramitam no IBAMA
com pedido de autorização para a abertura de novos criatórios. Entre as exigências do órgão
para permitir o seu estabelecimento está a necessidade de que eles sejam monitorados por um
especialista.
                                                                 

Na fazenda Vale Verde, o Biólogo Paulo Machado relata que para a abertura do negócio são
necessários, um projeto técnico e instalações adequadas para a criação da espécie que se
pretende comercializar.
                                                               

No ato da venda, os cuidados também são grandes, o IBAMA exige que o criatório emita nota
fiscal e identifique sua criação. No caso dos mamíferos, o mais comum é a tatuagem, enquanto
as aves são identificadas por meio de um microchip implantado no músculo peitoral ou de uma
anilha colocada em uma de suas patas. Essas medidas garantem ao consumidor que o animal
nasceu e foi criado em cativeiro e não capturado em seu habitat natural.

            Manual de práticas Ambientais.                                                                       https://go.hotmart.com/A5859401C
                                                                 


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