CIENTISTAS QUEREM PARAR OU DESACELERAR O CRONÔMETRO DO NOSSO ORGANISMO.

Grande parte dos idosos vive seus últimos anos com pelo menos uma ou duas doenças crônicas,
como artrite, diabetes, doença cardíaca ou acidente vascular cerebral. Um grupo de cientista acham
que podem deter o envelhecimento, podendo deter ou retroceder o cronômetro interno do corpo
para que todas as doenças cheguem mais tarde ou nem mesmo cheguem. Sabem que os centenários
são pessoas que evitam a maior parte dessas doenças com um estilo de vida mais equilibrado e
saudável.

Pesquisadores já desenvolveram várias técnicas para aumentar o tempo de vida de leveduras, ratos,
vermes e símios. Adaptar essas técnicas para seres humanos parece ser o próximo passo.

Nos Estados Unidos, estima-se que um em cada cinco americanos terá mais de 65 anos em 2030,
totalizando 76 milhões em 2030 e a 135 milhões em 2050, com quantidade insuficiente de pessoas
mais jovens para cuidar deles.

Viver mais pode ter suas vantagens, na verdade trata-se de rejuvenescer células velhas, o que
significa fazer elas de dividirem novamente. A divisão controlada significa juventude, e a
descontrolada, câncer. mas os cientistas ainda não sabem se conseguem obter uma sem a outra.

A pergunta, então, que se faz é: Será mais fácil apenas manter as pessoas saudáveis? Se para os
cientista, várias doenças podem ser adiadas, a outra pergunta que se faz é: Por quanto tempo?


Pesquisas em andamento sugerem que experimentos com animais inferiores, como vermes e
ratos de laboratório se beneficiam ao máximo com iniciativas de longevidade, mas quanto mais
quanto mais perto se chega dos humanos, menor é o efeito na expectativa de vida. É preciso
saber o tamanho do benefício do tratamento em anos a mais de vida, para saber se algum paciente
estaria disposto a pagar por esse novo tratamento. É como se você tomasse um remédio a vida
toda na esperança de viver 4% a 7% a mais, pior é que quem pode garantir.

Todos os especialistas dessa pesquisa, dizem que tentam levar uma vida saudável, além de
suportar empregos de muita pressão. Tentam chegar perto de oito horas de sono, comer com
moderação alimentos nutritivos e fazer exercícios físicos. Nenhum deles fuma.

A maioria dos americanos, onde se desenvolveu a pesquisa, infelizmente não seguem esses
hábitos saudáveis. A grande ironia seria descobrir que a pílula da longevidade não é mais
eficaz que os hábitos saudáveis que já ignoramos.

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