O controle e manejo na exploração da Palma de forma sustentável é a intenção de uma
grande empresa que explora o óleo de palma, se comprometendo a proteger as florestas tropicais.
Se a empresa colocar em prática a promessa, poderemos ver o desenvolvimento de novas formas sustentáveis de plantação.
A Greenpeace esteve durante anos combatendo a compra de óleo de palma, revelando os efeitos negativos para a conservação das florestas tropicais. A ONG ambiental acredita que a pressão foi importante para conseguir o comprometimento da IOI com a exploração sustentável do óleo.
Também teve efeito a rejeição dos seus grandes compradores, como Unilever e Nestlé, que pararam de comprar óleo da IOI por as denúncias relacionadas à exploração irresponsável.
O plano de proteção das florestas, apresentado pela IOI, poderá representar uma pressão para que as empresas que exploram o óleo vendam somente o vegetal explorado de forma sustentável.
Desmatamento e produção de combustível
Um grande problema da exploração do óleo está na falta de controle sobre a exploração, que muitas vezes não passar por um devido controle ambiental e social. Muitas empresas vendedoras usam óleo proveniente de zonas desmatadas.
A Greenpeace revelou que grande parte deste óleo era transformado em diesel. Na União Europeia, 50% do consumo de óleo de palma tem como destino o biodiesel.
Em março deste ano, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução sobre o óleo de palma em que pede que a Comissão Europeia adote medidas para a eliminação progressiva do uso de óleos vegetais para o ano 2020. O Parlamento reconheceu que o 46% do óleo total importado se destina à produção de biocombustíveis e que para isso são necessários o uso de um milhão de hectares de florestas tropicais.
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