DESAFIOS À SUSTENTABILIDADE DA MATA ATLÂNTICA.

Das 1.100 Reservas Particulares do Patrimônio Natural ( RPPNs) reconhecidas, mais de 760 delas
estão na Mata Atlântica. Respondendo por 383 espécies ameaçadas de extinção das 633 espécies
em todo Brasil.

É o bioma que concentra sete das nove grandes bacias hidrográficas do país, alimentadas pelos
rios São Francisco, Paraíba do Sul, Doce, Tietê, Ribeira de Iguape e Paraná. As florestas asseguram
a quantidade e qualidade da água potável que abastece mais de 110 milhões de brasileiros em
3,4 mil municípios inseridos no bioma.

Junto com a grande concentração populacional- as cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife,
Salvador, Porto Alegre e outras- vieram os problemas de desmoronamentos, falta de saneamento,
concentração e violência urbana , sem planejamento houve ocupação de áreas de risco, de mananciais,
encostas de morros, compactou o solo, mudou o clima e a qualidade do ar pelas chaminés das
indústrias e a descarga dos automóveis que consomem combustíveis fósseis.

Os serviços urbanos ligados ao saneamento básico- abastecimento de água, coleta e tratamento de
esgoto, drenagem da água de chuva, manejo dos resíduos sólidos- não chegam às suas imensas
periferias, ou quando chegam, são de má qualidade.

As indústrias e o setor de serviços também se concentram no bioma Mata Atlântica, fornecem
empregos e renda à população e geram riquezas. Um modelo de desenvolvimento que concentra
pessoas que acabam interferindo e destruindo o ambiente no qual se instalam.

Contudo, diversas iniciativas da sociedade civil, ONGs e consórcios de culturas agrícolas ,
fazem o replantio de espécies vegetais nativas que podem  ajudar a restaurar e recuperar as
áreas degradadas.

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