Nos últimos seis anos, a Síria vem sendo massacrada por um conflito armado interno, com a inter-
ferência de outros países, dentre eles os Estados Unidos e a Rússia.
Em 2011, começaram nas ruas , uma série de protestos violentos contra o governo do presidente
Bashar Al -Assad, membro de uma família que está reprimindo o seu povo há 46 anos no poder.
Os opositores ao governo continuamente reprimidos, partiram para a luta armada.
Ambos os lados, governo e oposição foram buscar apoio no exterior, tanto político como também
militar.
O ambiente de desintegração em todo país, contribuiu para a entrada do grupo extremista Estado
Islâmico que se organizou ao longo dos anos 2000, no país vizinho Iraque, pregando de forma
radical as leis islâmicas para construção de um império, dominado por uma autoridade religiosa,
o califa, dotado de todos os poderes. Os refugiados dão relatos das aberrações em ataques que
sofrem ao tentarem abandonar a região do conflito.
Em Raqqa, cidade dominada pelas forças democráticas da Síria, apoiada por militares americanos,
testemunhas dizem que eles realizam ofensivas terrestres com apoio de bombardeios aéreos de
aviões de coalizão liderada pelos EUA. O Estado Islâmico vem perdendo terreno e a situação na
cidade ainda está em aberto, mas por enquanto quem sofre com o conflito é a população civil.
O balanço até o momento, é o seguinte: 300 civis mortos desde março, 1600 pessoas forçadas a
deixarem suas casas.
As operações militares pelo ar representam um perigo a mais para os civis que ficam desnorteados
sem saber para que lado correr.
Os ataques contra a população civil e contra os seus bens, além dos deslocamentos forçados das
pessoas expulsas de suas moradias, constituem sérias violações ao direito Internacional
Humanitário. Contudo, o julgamento depende das condições políticas pelo fato que, em geral,
quem julga os crimes de guerra são os próprios vencedores da guerra.
Por outro lado, o conselho de segurança da ONU, que tem como membro a Rússia, não se sente
à vontade para julgar o conflito na Síria, uma vez que o presidente Sírio é fiel aliado de Moscou.
No entanto, uma ONG Britânica ( Human Right Watch), denunciou o uso de fósforo pelas forças
de coalizão dos EUA contra civis na Síria e no Iraque. Quando o fósforo é lançado por aviões ou
lançadores de morteiros, ao cair em áreas povoadas causa queimaduras químicas profundas que
não saem sequer lavando com água.
O uso de fósforo para entrar em combustão e iluminar o céu não é proibido, mas o que se vê
na verdade, é o fósforo sendo utilizado a baixas altitudes com consequências de incêndios e
queimaduras entre milhares de civis, caracterizando crime de guerra.
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