No ritmo que a humanidade está consumindo recursos naturais, o planeta não consegue renová-los na velocidade de que precisamos e a melhor solução seria começarmos a rever nossos hábitos e modelos
de consumo para atender a essa questão de sustentabilidade ambiental.
Faltando ainda cinco meses para o fim do ano, o planeta vai se mantendo de ¨crédito¨, ou seja, a espera de que nós seres humanos tomemos medidas para dar fôlego para uma recuperação
ecossistêmica da Terra.
de consumo para atender a essa questão de sustentabilidade ambiental.
Faltando ainda cinco meses para o fim do ano, o planeta vai se mantendo de ¨crédito¨, ou seja, a espera de que nós seres humanos tomemos medidas para dar fôlego para uma recuperação
ecossistêmica da Terra.
Conhecido como Dia de Sobrecarga da Terra (“Overshoot Day“, em inglês), o marco significa que, “a partir dessa data, a humanidade terá consumido o conjunto dos recursos que o planeta pode renovar em um ano” conforme explica a ONG Global Footprint e o WWF (World Wildlife Fund) em um comunicado conjunto.
Para chegar à data, foram medidos os impactos do consumo humanos sobre os recursos naturais, popularmente conhecida como “pegada ecológica”. São levados em conta os recursos consumidos pela pesca, pecuáriacultivos, construção o consumo de água e a emissão de gases do efeito estufa (GEE).
“Para satisfazer nossas necessidades, hoje deveríamos contar com o equivalente a 1,7 planeta”, detalham.
O consumo excessivo gera escassez de água, desertificação e erosão de solos, queda da produtividade agrícola e extinção de espécies. Como ressaltam as ONGs, “viver de crédito só pode ser algo provisório porque a natureza não conta com uma jazida para nos prover indefinidamente”.
Esgotamento dos recursos naturais é cada vez mais cedo.
A medição acontece desde 2000, mas analisa dados desde a década de 90. De acordo com pesquisas, este dia passou de 4 outubro, no primeiro ano de medição, para o começo de agosto. Em 2016, o esgotamento aconteceu em 3 de agosto e os dados apontam que ele será cada vez ais cedo.
Um sopro de esperança
As organizações indicam que “as emissões de CO2 vinculadas à energia não aumentaram em 2016, pelo terceiro ano consecutivo”. Este fato pode estar atrelado ao desenvolvimento de energias renováveis.
Com o crescimento das energias limpas, alguns recursos naturais são poupados, o que, possivelmente, poderá postergar esta data no futuro.
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