As causas ainda estão sendo investigadas, o que se sabe é que sempre à mesma época do ano, as baleias nadam próximo das praias, no raso, e ficam encalhadas.
Os voluntários tentam salvar as Baleias-piloto em Farewell Spit, uma restinga no noroeste da Ilha Sul da Nova Zelândia, mas nunca com essas dimensões: em 10 de fevereiro, 416 baleias-piloto encalharam ali. Cerca de 300 delas morreram, segundo o Ministério da Conservação neozelandês, e mesmo a maioria das mais de 100 salvas pelos esforços de equipes de resgate correu perigo, pois, após voltarem a flutuar na maré alta, retornaram a Farewell Spit para um novo encalhe. Dois anos antes, outra grande operação foi organizada para salvar 200 baleias-piloto encalhadas na mesma área, mas, como desta vez, a maior parte delas morreu.
Ainda não se sabe ao certo por que esse fenômeno ocorre. Aparentemente, as condições naturais de Farewell Spit ajudam no encalhe: como as baleias não conseguem detectar por ecolocação que as águas da área são rasas, avançam e ficam presas. O maior suicídio coletivo de baleias foi registrado em 1918, quando 1.000 desses mamíferos encalharam nas ilhas Chatham, 800 quilômetros a leste da Nova Zelândia. O segundo incidente do gênero também é neozelandês: em 1985, 450 baleias encalharam em Auckland, na Ilha Norte.
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