METAS DO AQUECIMENTO GLOBAL POUCO AMBICIOSAS NOS RESERVA UM FUTURO INFELIZ.

Não se trata de ser pessimista ou otimista, baseado em dados científicos, a elevação da temperatura
global em 3° C até 2.100 trará consequências nefastas para a vida na Terra e como já se diz por aí,
quem viver, verá.

Todos  já sabiam que as metas acordadas em Paris estavam longe de ser ambiciosas, mas acreditava-se que elas conseguiriam frear o aquecimento global. Um estudo recente da ONU (Organização das Nações Unidas) Meio Ambiente detectou o contrário.

Em 22 de Abril de 2016, começava oficialmente o Acordo de Paris, os países se comprometeram a
tomar medidas para conter o aquecimento global que resulta em uma série de desastres ambientais
revelados nos últimos meses no mundo, como: incêndios se alastrando pelas áreas que secaram, ondas
de calor no verão Europeu, tornados no México e Estados Unidos, enchentes em vários locais no
mundo asiático.


De acordo com o relatório da ONU, as metas de cada país junto ao Acordo de Paris reduzirão um terço do necessário das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Caso todas as metas sejam cumpridas, a temperatura da Terra aumentará em pelo menos 3ºC até o final do século. Desta forma, o 8º Relatório sobre a Lacuna de Emissões prevê que em 2020, ano em os compromissos serão revisados, as metas deverão ser alteradas.
Mesmo com a estabilização na emissão de gás carbônico (CO2), outros GEE continuam em ascensão. Um exemplo é o metano, oriundo principalmente a agropecuária, que tende a aumentar com o crescimento econômico dos países.
“Um ano depois que o Acordo de Paris entrou em vigor, ainda nos encontramos em uma situação na qual não estamos fazendo o suficiente para salvar centenas de milhões de pessoas de um futuro infeliz”, afirma Erik Solheim, o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente. “Isso é inaceitável.”

Luta contra o aquecimento global

Investimentos em energias eólica e solar e em equipamentos e veículos com uso eficiente de energia, além de medidas que interrompam o desflorestamento e incentivem o reflorestamento, são apontadas como as principais formas de evitar a emissão de GEE. Estas ações poderiam reduzir, até 2030, 22% da emissão de COcalculada pelo relatório.
“Se investirmos nas tecnologias corretas, garantindo que o setor privado esteja envolvido, ainda podemos cumprir a promessa que fizemos às nossas crianças para proteger seu futuro. Mas temos que trabalhar nisso agora”, acrescenta Solheim.
                                                                  

COP23 tenta salvar o Acordo de Paris

Entre os dias 6 e 17 de novembro acontecerá a 23ª Conferência do Clima. Encabeçada por Fiji, a COP23 tem como frente superar a saída norte-americana do acordo de Paris e garantir “que se mantenha o rumo fixado em Paris”, como declarou Frank Bainimarama, primeiro-ministro de Fiji, na abertura da conferência.
                                                                       
                                                                           

Brasil na COP

Chegamos ao encontro em posição desfavorável e com o sinal de alerta. Desde o Acordo de Paris, aumentamos 9% a emissão de GEE e com altos índices de degradação às florestas.
tentativa de abrir à Renca à exploração mineral, bem como a redução da Floresta Nacional do Jamanxim, também tiveram impacto negativo entre a comunidade internacional e os ambientalistas presentes na COP.
Se o Brasil seguir com este tipo de ação, especialistas acreditam que não seremos capazes de cumprir com as metas estabelecidas no Acordo de Paris.
                                                                              

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