Atualmente, o Brasil é o principal consumidor dos agrotóxicos, produtos químicos utilizados como defensivos agrícolas. Seu principal objetivo, atualmente, é garantir que pragas não se proliferem nas plantações.
Enquanto em países da Europa o máximo deste tipo de substância em água potável é de 0,1 miligramas (mg) por litro, no Brasil podem ser encontradas até 500 mg em um litro de água potável. Portanto, o
que se vê no Brasil, são agrotóxicos por todo lado.
Enquanto em países da Europa o máximo deste tipo de substância em água potável é de 0,1 miligramas (mg) por litro, no Brasil podem ser encontradas até 500 mg em um litro de água potável. Portanto, o
que se vê no Brasil, são agrotóxicos por todo lado.
Outro dado alarmante apontado pela pesquisa é que oito brasileiros notificam a contaminação por agrotóxico diariamente no Brasil. Mesmo com tantas entradas em hospitais com este motivo, desde 2015 o governo brasileiro não indica casos de contaminação pela substância.
De acordo com a pesquisadora, não existe forma segura de se utilizar agrotóxicos, e os mais prejudicados são os próprios trabalhadores rurais, já que estão constantemente em contato com o produto e os inalando. Porém, isso não minimiza os impactos do consumo da substância em produtos agrícolas contaminados.
De acordo com um estudo encomendado pelo Greenpeace, mais de 50% das bananas, mamões, laranjas, tomates, pimentões, couves e sacos de arroz, feijão e café que estão à venda para os consumidores brasileiros, provavelmente, estão contaminados por agrotóxicos proibidos no Brasil e/ou possuem essas substâncias em quantidade superior à permitida pela legislação.
A pesquisa analisou mais de 100 quilos de alimentos oriundos de centrais de triagens de São Paulo e Brasília.
Estes alimentos foram divididos em grupos de avaliação e o resultado foi assustador. Cerca de 20 amostras de cada um dos itens estavam infectadas com mais de um tipo de agrotóxico, o chamado efeito coquetel. Quando diferentes substâncias interagem e geram efeitos extremamente nocivos à saúde, que não são fiscalizados pelas entidades responsáveis.
Vale lembrar que dos 504 agrotóxicos permitidos no Brasil, 30% é proibido na União Europeia.
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