Por conta do acidente nuclear em Chernobyl, o terreno de mais de um mil quilômetro quadrado não é produtivo para a agricultura e não recomendado para habitação humana. Porém, o governo ucraniano sempre pensou em aproveitar a região para o desenvolvimento do país.
Para isso, a afetada área foi escolhida para a implementação da fazenda de energia solar. A nova usina de Chernobyl não demandará tanta mão de obra humana depois de concluída e não terá problemas com o solo contaminado. Resta apenas analisar quão perigoso o terreno pode ser para quem trabalhará na construção da usina.
Há 31 anos aconteceu o pior desastre nuclear da história. Uma explosão da Usina nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, lançou uma enorme quantidade de partículas radioativas na atmosfera. 31 mortos no ocorrido e centenas de pessoas desenvolveram câncer ou tiveram deformidades, em boa parte da União Soviética e da Europa Ocidental, por conta do acidente. Para recuperar a memória local e levar esperança, a Ucrânia construirá uma de suas maiores usinas solares na região do desastre.
O projeto foi anunciado em 2016 e confirmado na semana à Bloomberg. De acordo com Rodina Energy Group, empresa de engenharia ucraniana, a fazenda será construída junto a empresa de energia alemã Enerparc e terá 1 megawatt de capacidade.
Serão aproveitadas as linhas de transmissão instaladas na década de 1970 para fazer a distribuição da energia de Chernobyl. As empresas estimam que o projeto custará mais de R$ 3 milhões.
As obras devem iniciar já agora, em Dezembro. O governo ucraniano pretende firmar ainda mais parcerias pra o desenvolvimento do país. Para atrair os investidores, no caso da usina solar de Chernobyl, a cada quilowatt-hora de energia gerada, as empresas que a construíram receberão 15 centavos de Euro. O valor é cerca de 40% maior do que o aplicado no restante da Europa. Porém, terrenos baratos e tarifas caras é a linha de frente do governo.
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