LIXÔMETRO MOSTRA A QUANTIDADE ABSURDA DE LIXO NAS RUAS DE BELO HORIZONTE (MG).

Construído com policarbonato cristal e formado por quatro caixas de 2 metros quadrados, o lixômetro é abastecido e expõe o resultado das varrições das praças, ruas e avenidas da cidade, realizadas pelos profissionais da prefeitura.

Desde o início desta semana (11), a Praça Sete, em Belo Horizonte (MG) recebeu uma nova instalação. Posicionado estrategicamente e com um tamanho que salta aos olhos o lixômetro da capital mineira mostra o tamanho da falta de senso cívico daqueles que circulam por ali.                            


De acordo com a Secretaria de Limpeza Urbana (SLU), a ação não apenas pretende reforçar a quantidade de lixo gerada na região como os problemas que isso pode acarretar, como doenças e os alagamentos, principalmente nesta época de chuvas.

Por dia a instalação tem recebido 2,8 toneladas de lixo. Este material é todo coletado na região da praça, durante as quatro varrições realizadas pela prefeitura. Mas o que mais incomoda a SLU é o fato da praça ter 60 lixeiras distribuídas por seu espaço e, mesmo assim, os visitantes insistirem em jogar o lixo no chão.
Estas quase 3 toneladas de lixo, de maior parte doméstico (1,9 tonelada), se não forem para o lixômetro, é suficiente para encher 400 caminhões de coleta. Se permanecer por muito tempo, e a população não se conscientizar, logo logo o lixômetro terá de ser esvaziado. Isso porquê ele só comporta 8 toneladas de lixo.
                                              
Além de alertar a população sobre a quantidade de resíduos gerados, o lixômetro destaca o trabalho dos garis. Com uma exposição anexa à instalação, a prefeitura apresenta toda a rotina de trabalho dos profissionais de limpeza da  cidade e tenta conscientizar sobre o nobre trabalho realizado por estes profissionais e como ele seria muito mais proveitoso caso houvesse a cooperação de nossa parte.

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