"CHUVA DE IGUANAS CONGELADAS" QUE DESPENCAM DAS ÁRVORES.

A Flórida, estado norte-americano localizado no extremo sul do país, também sofre com as baixas temperaturas, e não foi apenas a neve que surpreendeu os moradores de lá: de acordo com uma série de relatos, iguanas estão caindo das árvores por conta das baixas temperaturas.

Os animais ficam estáticos no chão, mas não estão mortos: como são répteis e têm sangue frio, as iguanas apresentam um funcionamento mais lento do organismo quando expostas a temperaturas mais baixas — elas ficam quietinhas, mas continuam respirando. 



No entanto, as iguanas podem morrer com o prolongamento do frio: de acordo com os especialistas, esses animais sobrevivem durante dois dias em temperaturas abaixo de 7ºC. Após esse período, podem contrair doenças como pneumonia e não resistir. 
                                      
O aumento dos relatos da "chuva de iguanas", fez profissionais recomendaram que, ao avistar um desses répteis estatelado no chão, é necessário colocá-lo em um local onde haja calor. Porém, é necessário tomar cuidado, já que os animais podem atacar.
As agências metereológicas afirmam que jamais havia registrado um episódio de frio que tivesse uma extensão tão grande e durante um período tão longo. Em comparação com outros anos, a temperatura está entre 10 a 20 graus Celsius mais baixa do que o normal.
O presidente norte-americano Donald Trump chegou a ironizar essa condição climática, reforçando seu discurso de que o aquecimento global seria uma falácia. Cientistas, no entanto, logo trataram de rebater o mandatário com argumentos menos óbvios: de acordo com a Organização Metereológica Mundial, 2017 será o ano mais quente da história (uma tendência que se repetiu nos últimos anos). Com um cenário de alterações climáticas, episódios de mudanças extremas de temperatura podem ocorrer com maior frequência.

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