A Índia se notabilizou como o país com o maior índice de poluentes atmosféricos do mundo, mas
precisamente, a cidade de Nova Délhi com seus 26 milhões de habitantes e um trânsito caótico.
Em novembro, uma combinação da fumaça de queimadas originária dos estados de Punjab e Haryana, da neblina típica do mês e da poeira característica da cidade resultou num ar tão sujo que medidas desesperadas foram cogitadas pelas autoridades locais, como borrifar água na atmosfera para tentar diminuir a concentração das partículas poluentes (a estratégia foi descartada por falta de segurança dos pilotos de helicópteros para decolar).
O que o governo indiano fez a respeito do problema? Ao estilo de governantes que fecham os olhos para essa questão, o secretário do Meio Ambiente do país, Harsh Vardhan, declarou que não era algo com que se preocupar muito.
Ele recomendou aos moradores da área coberta pela poluição que tomassem “precauções de rotina” e acrescentou: “Não estou dizendo que não devemos fazer nada sobre isso, mas não há necessidade de espalhar o pânico entre as pessoas”. Em 2015, a poluição atmosférica respondeu pela morte de 2,5 milhões de indianos – a maior taxa do mundo.
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