Um estudo afirma que defender a demarcação como uma forma efetiva de diminuir a emissão de gases estufa.
Segundo o trabalho, florestas sob posse de povos indígenas e outros grupos tradicionais no país estocam em suas estruturas 36% mais carbono por hectare e emitem 27 vezes menos dióxido de carbono por desflorestamento do que as que não estão sob controle de comunidades tradicionais.
A Constituição de 1988 assegura aos povos indígenas o direito à demarcação das áreas que habitam. Um novo estudo aponta um argumento extra a favor da demarcação: ela a emissão de gases estufa será sensivelmente reduzida por conta da inibição das queimadas.
Preservar as florestas é importante para combater o aquecimento global porque, ao produzir açúcar e a celulose que fazem parte de sua estrutura, árvores capturam carbono. E quando elas são destruídas, liberam esse carbono em gases causadores do efeito estufa: CO2 e metano.
A pesquisa considerou 37 países, cobrindo a porção tropical do continente americano, África e Ásia. As áreas ocupadas por indígenas e outros povos tradicionais contêm pelo menos 54,54 milhões de toneladas métricas de carbono, o que representa pelo menos 24% de todo o carbono acumulado sobre a superfície terrestre.
A soma leva em consideração tanto terras já demarcadas quanto outras que são apenas ocupadas por esses povos. No caso do Brasil, só as terras formalmente asseguradas a povos tradicionais capturam 14,69 milhões de toneladas métricas de carbono.
É mais do que o dobro do que o segundo colocado, a Indonésia, que não conta com reservas. O argumento do relatório é de que a demarcação deve ser encarada como uma política pública eficaz contra o aquecimento global, e pode ser inclusa entre planos para implementar tratados internacionais de diminuição da emissão de gases estufa.
Atualmente, o Brasil figura entre os maiores emissores de gás carbônico, o principal causador do efeito estufa, do mundo. O país tenderia a cair posições no ranking se não fosse pelo desmatamento e por queimadas, utilizada para preparar terreno para a pecuária e agricultura.
Vídeo sobre a cultura indígena: https://youtu.be/j7TxK4uDmZ0
Segundo o trabalho, florestas sob posse de povos indígenas e outros grupos tradicionais no país estocam em suas estruturas 36% mais carbono por hectare e emitem 27 vezes menos dióxido de carbono por desflorestamento do que as que não estão sob controle de comunidades tradicionais.
A Constituição de 1988 assegura aos povos indígenas o direito à demarcação das áreas que habitam. Um novo estudo aponta um argumento extra a favor da demarcação: ela a emissão de gases estufa será sensivelmente reduzida por conta da inibição das queimadas.
Preservar as florestas é importante para combater o aquecimento global porque, ao produzir açúcar e a celulose que fazem parte de sua estrutura, árvores capturam carbono. E quando elas são destruídas, liberam esse carbono em gases causadores do efeito estufa: CO2 e metano.

A soma leva em consideração tanto terras já demarcadas quanto outras que são apenas ocupadas por esses povos. No caso do Brasil, só as terras formalmente asseguradas a povos tradicionais capturam 14,69 milhões de toneladas métricas de carbono.
É mais do que o dobro do que o segundo colocado, a Indonésia, que não conta com reservas. O argumento do relatório é de que a demarcação deve ser encarada como uma política pública eficaz contra o aquecimento global, e pode ser inclusa entre planos para implementar tratados internacionais de diminuição da emissão de gases estufa.
Atualmente, o Brasil figura entre os maiores emissores de gás carbônico, o principal causador do efeito estufa, do mundo. O país tenderia a cair posições no ranking se não fosse pelo desmatamento e por queimadas, utilizada para preparar terreno para a pecuária e agricultura.
Vídeo sobre a cultura indígena: https://youtu.be/j7TxK4uDmZ0
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