Os britânicos vão apoiar a iniciativa da União Europeia de banir totalmente os pesticidas que também prejudicam insetos — entre eles, os neonicotinóides.
A medida vinha sendo cogitada há alguns anos e, em 2013, a União Europeia já havia aprovado um banimento de dois anos a esse tipo de pesticida — a Comissão Europeia, na época, não chegou a um consenso sobre o banimento completo.
Uma das principais espécies polinizadoras da natureza, as abelhas vivem um declínio populacional que preocupa autoridades e comunidade científica em todo o mundo, que se mobiliza para identificar os fatores envolvidos no desaparecimento dessas populações. Europa e EUA são as regiões mais afetadas.
A medição é baseada na quantidade de colmeias que sobrevivem à passagem dos anos. Os apicultores americanos convivem com uma perda superior a 30% do total de colmeias desde 2010, com uma única exceção em 2011. Entre 2012 e 2013, mais de 45% das colônias de Apis mellifera foram perdidas nos EUA.
Na Europa, a situação não é mais confortável. Na Alemanha, por exemplo, 75% de todos os insetos — não só polinizadores — já desapareceram. Uma vez que eles se espalham por áreas extensas, as causas que afetam um país possivelmente são as mesmas que afetam todo o continente.
Um estudo publicado na revista americana Science mostrou que 75% de todo o mel produzido no mundo está contaminado com pesticidas. A conclusão é que as abelhas estão se infectando com os coquetéis químicos usados para matar pestes em plantações, mas que também são prejudiciais para sua saúde, e que as fazem perder seu senso de direção, um fenômeno conhecido como "distúrbio do colapso das colônias".
Ainda segundo o estudo, 57% de todas as amostras de mel da América do Sul apresentaram algum nível de concentração de neonicotinóides — inseticidas mais usados no mundo em plantações e que estão no centro do debate das políticas de proteção às abelhas na Europa.
A contaminação e morte de abelhas, portanto, não representa apenas o declínio na produção mundial de mel, mas também a incapacidade de algumas das principais fontes agrícolas de alimento se reproduzirem — tomate, café, maçã e laranja são alguns exemplos.
A ausência de polinizadores é também um problema econômico. No Reino Unido, agricultores que plantam maçãs do tipo Gala gastam cerca de R$ 24,5 milhões anualmente para fazer o trabalho que deixou de ser feito por insetos polinizadores.
A medida vinha sendo cogitada há alguns anos e, em 2013, a União Europeia já havia aprovado um banimento de dois anos a esse tipo de pesticida — a Comissão Europeia, na época, não chegou a um consenso sobre o banimento completo.
Uma das principais espécies polinizadoras da natureza, as abelhas vivem um declínio populacional que preocupa autoridades e comunidade científica em todo o mundo, que se mobiliza para identificar os fatores envolvidos no desaparecimento dessas populações. Europa e EUA são as regiões mais afetadas.
A medição é baseada na quantidade de colmeias que sobrevivem à passagem dos anos. Os apicultores americanos convivem com uma perda superior a 30% do total de colmeias desde 2010, com uma única exceção em 2011. Entre 2012 e 2013, mais de 45% das colônias de Apis mellifera foram perdidas nos EUA.
Na Europa, a situação não é mais confortável. Na Alemanha, por exemplo, 75% de todos os insetos — não só polinizadores — já desapareceram. Uma vez que eles se espalham por áreas extensas, as causas que afetam um país possivelmente são as mesmas que afetam todo o continente.
Um estudo publicado na revista americana Science mostrou que 75% de todo o mel produzido no mundo está contaminado com pesticidas. A conclusão é que as abelhas estão se infectando com os coquetéis químicos usados para matar pestes em plantações, mas que também são prejudiciais para sua saúde, e que as fazem perder seu senso de direção, um fenômeno conhecido como "distúrbio do colapso das colônias".
Ainda segundo o estudo, 57% de todas as amostras de mel da América do Sul apresentaram algum nível de concentração de neonicotinóides — inseticidas mais usados no mundo em plantações e que estão no centro do debate das políticas de proteção às abelhas na Europa.
A contaminação e morte de abelhas, portanto, não representa apenas o declínio na produção mundial de mel, mas também a incapacidade de algumas das principais fontes agrícolas de alimento se reproduzirem — tomate, café, maçã e laranja são alguns exemplos.
A ausência de polinizadores é também um problema econômico. No Reino Unido, agricultores que plantam maçãs do tipo Gala gastam cerca de R$ 24,5 milhões anualmente para fazer o trabalho que deixou de ser feito por insetos polinizadores.
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