ÚLTIMO TESTE NUCLEAR COM BOMBA H DA CORÉIA DO NORTE FOI 10 VEZES MAIS POTENTE QUE A BOMBA DE HIROSHIMA.

O monte Mantap — uma  formação geológica montanhosa, foi palco de pelo menos seis bombas nucleares explodidas em seu interior, no ano passado. 
Com a  promessa do líder norte-coreano, Kim Jong-un, de desnuclearizar o país, o mundo vai poder dormir mais tranquilo e o que se espera é que tenhamos um tempo de menos turbulências na diplomacia mundial.

O último e o mais forte desses testes nucleares, aconteceu em setembro de 2017, em uma cavidade cerca de 400 metros abaixo do pico. Uma bomba de hidrogênio, também chamada de termonuclear,  com uma potência estimada entre 120 e 300 megatoneladas, o equivalente a dez vezes a que os EUA explodiram em Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra. O impacto causou tremores de terra que atingiram 5,2 graus.
                                                  

Um grupo de pesquisadores descobriu que, em consequência dessa explosão, o monte Mantap encolheu 0,5 metros e engordou 3,5 metros. Para chegar ao resultado, o grupo utilizou gravações sísmicas feitas a distância com medições de radar obtidas por meio de imagens do radar dos satélites TerraSAR-X e ALOS-2.


Segundo um dos autores do estudo, Douglas Dreger, da Universidade da Califórnia, uma sucessão de acontecimentos provocou a diminuição da montanha. Começou com a explosão da bomba em uma cavidade de cerca de 50 metros de diâmetro, que danificou a rocha dentro de um raio de 150 metros.

Por poucos minutos, porém, o pobre Mantap experimentou ser dois metros mais alto, empurrado pela força da explosão. Oito minutos e meio depois da detonação, outro tremor foi captado devido ao desabamento de uma cavidade subterrânea. Em seguida, uma área com diâmetro entre 1 e 2 km de rocha compactou, fazendo que ficasse 0,5 metro menor que antes da explosão.



Pode haver continuação da compactação pós explosão na montanha. Leva tempo para que esses processos assísmicos ocorram


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