MILHÕES DE CASAS NOS EUA PODEM SER INUNDADAS PELO AUMENTO DO NÍVEL DO MAR.

O degelo no Alasca, nos Andes, na Groelândia e Antártida têm sido mais rápido do que se esperava pelos cientistas.  caso a humanidade não contenha as mudanças climáticas, o nível do mar pode subir até nove metros até o fim do século.

Uma nova pesquisa realizada por pesquisadores da União dos Cientistas Preocupados (UCS) tentou medir os impactos nas cidades dos EUA.
                                                           
Os resultados são preocupantes. "O impacto pode ser impressionante", disse Kristina Dahl, cientista sênior da UCS. “Esse nível de inundação seria um ponto de inflexão em que as pessoas nessas comunidades pensariam ser insustentável.”

Segundo publicou o The Guardian, em um cenário onde as emissões de gases de efeito estufa são insuficientes, 311 mil casas ao longo do litoral americano sofreriam inundações em média 26 vezes por ano dentro de 30 anos.

Até o final do século, caso o nível médio do mar suba 2,5 metros, 2,4 milhões de residências estariam ameaçadas. Os estados com topografia mais baixa seriam particularmente propensos, com 1 milhão de lares na Flórida, 250 mil lares em Nova Jersey e 143 mil lares em Nova York sob risco de inundações crônicas até 2100.
Além das preocupações humanas, nos EUA a questão financeira das mudanças climáticas já começam a ser sentidas. "Infelizmente, nos próximos anos, muitas comunidades costeiras enfrentarão um declínio nos valores das propriedades, à medida que as percepções de risco alcançarem a realidade.
Em contraste com a crise do mercado habitacional anterior, é improvável que os valores das propriedades cronicamente inundadas devido à subida do nível do mar se recuperem. Vão continuar afundando, literal e figurativamente.
De acordo com a pesquisa, as residências perderão US$ 120 bilhões em preço de mercado até 2045. Até o final do século, cerca de US$ 1 trilhão irião por água abaixo.  "As pessoas à beira-mar não poderão ficar a menos que sejam muito ricas. Isto não é um risco, é inevitável.”
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