PROPOSTA DA UNIÃO EUROPÉIA PARA UM FUTURO SEM PLÁSTICO.

A diretiva – ato legislativo que impõe uma obrigação de longo prazo aos membros do bloco – ainda tem que ser aprovada pelos 28 governos da União Europeia e pelo Parlamento Europeu. A Comissão pede que o assunto seja tratado como prioridade. Além da razão ambiental, a série de medidas tem uma finalidade econômica. 

De acordo com o texto da proposta, as restrições gerariam uma redução de danos ambientais que custariam à União Europeia o equivalente a 22 bilhões de euros até 2030. Quanto ao bolso do europeus, deixar de comprar itens de plástico descartáveis pode promover uma economia de 6,5 bilhões de euros.
                                                                     


O objetivo da proposta é, além de combater o problema em águas europeias, tornar a medida uma referência global. “Assumindo a frente, a União Europeia estará em uma posição de peso para realizar mudanças em nível global”, diz a proposta. Segundo o jornal The New York Times, países do bloco como Dinamarca, França, Bélgia, Itália e Portugal já adotaram medidas contra produtos descartáveis de plástico nos últimos anos.

 Além disso, a proposta também já mostrou ser bem aceita pela maioria da população europeia (uma pesquisa feita pela Comissão teve retorno positivo de 85% dos respondentes), mas sua aprovação não deve vir antes de uma onda de resistência pelas fabricantes.

Esperamos uma grande reação dos produtores nos próximos meses (...) que insistem que iniciativas voluntárias são suficientes para acabar com a crise do plástico", disse ao New York Times Vicky Cann, da Corporate Europe Observatory, organização que monitora lobby empresarial no bloco. “No fim, a proposta de hoje é tão boa quanto a sua eventual implementação, que se dará depois do que certamente será uma feroz batalha de lobby.” 

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