Os cientistas monitoraram as áreas próximas ao redor de Fukushima, onde o desastre da usina nuclear ocorreu há seis anos, para determinar se é seguro para os habitantes. Um grupo de pesquisa descobriu que uma vila em particular a 60 km do incidente não está exposta a uma quantidade perigosa de radiação, e que o tempo e a deterioração natural dos materiais tóxicos são mais eficazes na redução dos níveis de radiação do que os esforços ativos de descontaminação.
A radiação pode ser usada como terapia para atingir células que se dividem rapidamente, como as células cancerígenas, mas isso vem com muitos efeitos colaterais que são bem descritos. Esses efeitos geralmente não são significativos a longo prazo, mas doses mais altas e acidentais de exposição são perigosas, levando a náuseas e vômitos, e exigirão cuidados médicos imediatos. Após o desastre nuclear de Fukushima Daiichi, ocorrido em 2011, materiais radioativos foram lançados no meio ambiente, forçando muitas aldeias próximas a serem evacuadas para evitar a exposição indesejada à radiação. O governo está agora se preparando para permitir que evacuados retornem à prefeitura de Fukushima, mas muitos ainda estão preocupados com os níveis de radiação nas áreas vizinhas.
Um novo estudo, publicado no Journal of Radiological Protection , monitorou os níveis de radioatividade em uma aldeia não evacuada perto do incidente usando helicópteros. Eles descobriram que os níveis de radiação caíram 60% em 2 anos após o desastre. Nesta aldeia em particular, eles determinaram que a dose de radiação vitalícia do incidente está dentro da faixa anual aceitável, suportando a visão de que certas áreas de Fukushima são seguras para retornar. Por último, os investigadores determinaram que a dose de radiação para os indivíduos que vivem na aldeia não diminuiu após o trabalho de descontaminação. Concluiu-se que a precipitação e o decaimento radioativo natural foram as principais causas de diminuição dos níveis de radiação.
Os resultados deste estudo fornecerão alívio não apenas aos habitantes das aldeias não evacuadas ao redor do desastre de Fukushima, mas também aos indivíduos deslocados que estão retornando a aldeias previamente evacuadas. Além disso, com o conhecimento de que os esforços feitos para descontaminar as áreas não são tão eficazes como se pensava, talvez mais recursos possam ser gastos para ajudar a realocar os indivíduos de volta para as aldeias evacuadas.
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