EM 1º DE AGOSTO TEREMOS RETIRADO DA TERRA MAIS RECURSOS RENOVÁVEIS DO QUE ELA PODE REPOR.

Extrair do planeta mais do que ele pode repor traz consequências em diversas frentes, conforme repetido à exaustão pelo movimento ambientalista e por cientistas e especialistas de diversas áreas. 

Entre as consequências diretas estão perda de cobertura vegetal, esgotamento de reservas pesqueiras, comprometimento de fontes de água, rios e mananciais, erosão, perda de biodiversidade e poluição atmosférica.

 Um caso emblemático ocorreu na década de 1990 quando o Canadá declarou a suspensão da pesca do bacalhau na costa oeste do país, pois a biomassa dessa espécie de peixe tinha despencado para 1% das quantidades anteriormente registradas. 

Depois, há os efeitos apontados como indiretos. As mudanças climáticas, fenômeno reconhecido pela comunidade científica internacional quase que por unanimidade, são relacionadas com o aumento do efeito estufa e do aquecimento da terra provocados pelo excesso de emissões de carbono na atmosfera.
                                                                           
Estudos de diferentes épocas e países analisam a conexão entre as mudanças do clima e eventos como alterações no comportamento de espécies de animais, secas mais severas, ocorrências de incêndios e até furacões.

Muitos desses acontecimentos, por sua vez, conduzem a impactos humanitários de diferentes proporções. 

No trabalho “O futuro climático da Amazônia”, construído a partir de dados de dezenas de estudos da biologia e da climatologia, entre outras áreas, o cientista Antônio Nobre explica que “a devastação da floresta oceano-verde gera um clima dramaticamente inóspito”. Pesquisas ao longo dos anos relacionaram o desmatamento sem controle a um aumento no desabastecimento de água. 


Mudanças de hábito individuais no sentido de diminuir a pegada ecológica são incentivadas  pelo movimento ambiental. 

No site do Global Footprint Network, uma ferramenta permite que o usuário calcule seu impacto, respondendo a itens como quantidade de carne consumida diariamente e quilômetros rodados em automóvel particular por semana.


Se toda a população do planeta tivesse o mesmo nível de consumo , seriam precisos mais de quatro Terras para sustentar estes hábitos. 

O site da rede mostra a dimensão das mudanças que precisariam acontecer para que a data do esgotamento pudesse avançar no calendário. 

1- Se trajetos por automóvel em todo o mundo forem reduzidos em 50% e um terço da milhagem automotiva for substituída por transporte público com os outros dois terços trocados por caminhada e bicicleta, o Dia da Sobrecarga poderia ser atrasado em 12 dias. 

2- No âmbito da energia, reduzir a presença de carbono da Pegada Ecológica em 50%, o que pode ser conseguido trocando combustíveis fósseis por fontes renováveis, pode empurrar a data em 93 dias. 

3- Se em todo o mundo o desperdício de comida fosse cortado pela metade, a dieta se tornasse mais vegetariana e se o consumo médio global de calorias fosse o mesmo para todos, 38 dias seriam acrescentados. 

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