Seriam a solidariedade, a consciência e a empatia atributos exclusivos da espécie humana? Ao que tudo indica, não. Estudos recentes sobre o comportamento de chimpanzé e bonobos têm revelado que eles também apresentam esses comportamentos.
Um caso, bem interessante foi revelado pelo primatólogo holandês Franz de Waal em seu livro Eu, primata. Ele conta como um bonobo conhecido como Kuni, fez de tudo para ajudar a um pássaro ferido que havia caído na sua jaula. Quando o tratador do zoológico tentou fazer Kuni soltar o pássaro, a fêmea de bonobo ( Kuni)) levou-o para o alto de uma árvore, desdobrou-lhe as asas cuidadosamente e depois, lançou-o no ar. O pássaro, entretanto, caiu, Kuni, então desceu até o solo e o protegeu até o fim do dia, quando ele pôde voar em segurança.
Nos chimpanzés, é comum observarmos demonstrações de afeto entre mães e filhotes. Eunice Durham,
professora de Antropologia da USP, conta que as mães chimpanzés estão sempre tocando e vigiando os filhotes- limpando-os, catando-os, abraçando-os, acariciando-os e brincando com eles.
Uma das explicações é que os filhotes precisam ser permanentemente carregados, o que torna o contato físico entre mãe e filho mais constante. Outro fator importante é que o desenvolvimento dos filhotes de chimpanzé é muito lento, aumentando, assim, a sua dependência. Mesmo após a fase pré-adulta, esses animais podem manter laços estreitos com as mães, seja para defendê-las, seja para serem defendidos por elas, em caso de ameaça ou perigo.
Dentro de um mesmo grupo, essa é uma relação que dura a vida toda. Esperamos que os humanos não percam essa característica marcante dos mamíferos que é proteger qualquer espécie animal enfermo como visto com o bonobo ou cuidar com atenção e afinco dos seus filhos ou filhotes, como fazem os chimpanzés.
Um caso, bem interessante foi revelado pelo primatólogo holandês Franz de Waal em seu livro Eu, primata. Ele conta como um bonobo conhecido como Kuni, fez de tudo para ajudar a um pássaro ferido que havia caído na sua jaula. Quando o tratador do zoológico tentou fazer Kuni soltar o pássaro, a fêmea de bonobo ( Kuni)) levou-o para o alto de uma árvore, desdobrou-lhe as asas cuidadosamente e depois, lançou-o no ar. O pássaro, entretanto, caiu, Kuni, então desceu até o solo e o protegeu até o fim do dia, quando ele pôde voar em segurança.
Nos chimpanzés, é comum observarmos demonstrações de afeto entre mães e filhotes. Eunice Durham,
professora de Antropologia da USP, conta que as mães chimpanzés estão sempre tocando e vigiando os filhotes- limpando-os, catando-os, abraçando-os, acariciando-os e brincando com eles.
Uma das explicações é que os filhotes precisam ser permanentemente carregados, o que torna o contato físico entre mãe e filho mais constante. Outro fator importante é que o desenvolvimento dos filhotes de chimpanzé é muito lento, aumentando, assim, a sua dependência. Mesmo após a fase pré-adulta, esses animais podem manter laços estreitos com as mães, seja para defendê-las, seja para serem defendidos por elas, em caso de ameaça ou perigo.
Dentro de um mesmo grupo, essa é uma relação que dura a vida toda. Esperamos que os humanos não percam essa característica marcante dos mamíferos que é proteger qualquer espécie animal enfermo como visto com o bonobo ou cuidar com atenção e afinco dos seus filhos ou filhotes, como fazem os chimpanzés.
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