LOBOS JOVENS JÁ PODEM IR ALÉM DOS LIMITES DE ZONA DE EXCLUSÃO EM CHERNOBYL.

Explosões destruíram o reator da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, liberou uma precipitação radioativa equivalente a 400 bombas de Hiroshima. 

Apesar do impacto imediato da radiação no meio-ambiente, com o passar do tempo a natureza se recuperou. Sem a presença humana, o local virou uma espécie de reserva natural, no qual prosperaram diversos grupos de animais selvagens. Entre todos, os lobos-cinzentos foram os que se deram melhor.

“A densidade populacional dentro da zona estimada em até sete vezes maior do que nas reservas vizinhas".

Dada essa alta densidade populacional, os pesquisadores esperavam que alguns lobos nascidos dentro da zona se dispersassem nas paisagens circundantes, "já que uma área pode conter apenas muitos grandes predadores".
                                                                            

Os pesquisadores decidiram então acompanhar a trajetória de uma alcateia para ver se os “lobos radioativos” estavam deixando a área de exclusão. Os cientistas rastrearam 14 lobos-cinzentos - 13 adultos com mais de 2 anos de idade e um juvenil masculino de 1 a 2 anos de idade - com coleiras de GPS.

Enquanto os lobos adultos permaneceram dentro da zona, o mais jovem passava muito além de seus limites. Começou a afastar-se constantemente de sua área de vida cerca de três meses depois que os cientistas começaram a rastrear seus movimentos. Ao longo de 21 dias, o animal acabou a 300 km fora da zona de exclusão.

È a primeira prova de que um lobo se dispersa além da zona de exclusão. "Em vez de ser um buraco negro ecológico, a zona de exclusão de Chernobyl pode realmente agir como uma fonte de vida selvagem para ajudar outras populações da região. E essas descobertas podem não se aplicar apenas a lobos - é razoável supor que fatos semelhantes estão acontecendo com outros animais", contou Byrne.

E, apesar da natural preocupação de que os animais nascidos ali apresentem horriveis mutações, o ecólogo diz que não é bem assim. “Eles não estavam brilhando e todos têm quatro patas, dois olhos e uma cauda”, brincou Byrne. “É uma área interessante de pesquisas futuras.

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