MORADOR CRIA ECOBARREIRA COM CAIXAS DE OVOS DE ISOPOR E TIRA UMA TONELADA DE LIXO DE UM RIO.

Cansado de ver a quantidade de lixo que corria pelo rio que passa nos fundos de sua casa, em Colombo (PR), Diego Saldanha resolveu dar uma solução para este problema. Depois de muitas pesquisas, ele criou uma ecobarreira caseira para segurar o lixo flutuante e com isso já retirou mais de 1 tonelada de resíduos do rio.
A lista de objetos retidos do Rio Atuba com a ecobarreira do Diego é a mais diversa possível e não para de crescer. Já foram embalagens e sacolas plásticas, garrafas PET, capacetes, brinquedos, sofás, televisões, fogões, automóveis e muito mais.
No vídeo abaixo, onde explica melhor o seu projeto, Diego conta que costumava nadar no Rio Atuba quando criança, mas que o tempo não apenas o mudou, mas também trouxe modificações ao rio. Com o tempo, o que era um local de diversão e até fonte de alimentação aos moradores da região transformou-se em um depósito de lixo a céu aberto e pouco a pouco foi perdendo a vida.
Eu nasci aqui, pescava e nadava nesse rio. Eu estava vendo o Rio Atuba morrer e resolvi dar minha parcela de contribuição montando a ecobarreira”, conta Diego
Pensando em mostrar aos filhos, que ainda são pequenos, a importância da natureza e como é bom se conectar com ela, Diego resolveu arregaçar as mangas e dar uma solução para este problema.

Como funciona a ecobarreira

Para criar o projeto, o primeiro item utilizado foi a criatividade. Depois Diego precisou de galões plásticos e um rede, que unidos formaram uma barreira e já retiraram mais de uma tonelada de lixo do rio.

O que fazer com o lixo?

Apenas descartar tudo o queencontrou, não parecia suficiente. Então, da ecobarreira nasceram novas  ações, confira:
  • As garrafas de plástico reciclável são doadas para a campanha de coleta e venda de materiais recicláveis, da escola municipal na qual estudam os dois filhos de Diego. A venda das garrafas PET servem para a escola arrecadar alguns recursos;
  • As bonecas retiradas do lixo do rio Atuba são restauradas pela mãe de Diego, Marizete Saldanha, e, posteriormente, colocadas à venda, em seu brechó;
  • As várias bolas retiradas do rio Atuba foram doadas, aos garotos da vizinhança, onde Diego mora, fazendo a alegria da garotada;
  • E até um museu foi criado ao lado da ecobarreira para expor os objetos mais curiosos retirados.
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