MUDANÇA CLIMÁTICA LEVOU A MEGAFAUNA À EXTINÇÃO NO FINAL DO PLEISTOCENO.

O Paleontólogo brasileiro Cástor Cartelle sempre sustentou a teoria de que a megafauna, além de ter convivido com o homem, se extinguiu  por volta de 10 mil anos.

A datação feita nos Estados Unidos no laboratório Beta Analytic, atestou que a preguiça terrícola Cantonyx cuvieri teria 9.990 anos e pesava 500 kg, o exemplar analisado era contemporâneo de preguiça gigante que chegava a pesar 5 toneladas- ambas extintas.
                                                  

A idade de 9.999 anos da preguiça C, cuvieri, para o Paleontólogo brasileiro da UFMG, mostrou que a extinção dos grandes mamíferos da região de Lagoa Santa ocorreu após a extinção da megafauna de países de clima frio da América do Sul. Na Argentina, por exemplo, as ossadas encontradas têm no mínimo 11 mil anos.

No entanto, como animais de áreas frias coexistiram com espécies da região de Lagoa Santa (GO), supõe-se que o território intertropical tenha funcionado como refúgio temporário da fauna. Cartelle defende a tese de qu o frio há cerca de 11 mil anos provocou a migração em massa dessas espécies e atrasou as extinções por algum tempo.

As alterações climáticas também foram responsáveis pelo desaparecimento dos grandes mamíferos que viviam no bioma de Cerrado, aqui no Brasil). Animais como: a preguiça-gigante, o cachorro-das-cavernas e o tigre-dente-de-sabre.

A mudança no regime de chuvas aumentou o influxo da Mata Atlântica ( vegetação densa) e reduziu a área de Cerrado ( pradarias) . ¨Esse bioma se tornou escasso durante um bom tempo (alguns milhares de anos) e não conseguiu fornecer comida suficiente para alimentar tantos mamíferos de grande porte e pastadores.

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