Ondas de calor, bem como de frio, surpreendem diferentes regiões do mundo há muitos anos. Dentre os casos recentes mais graves relacionados ao aumento de temperatura, destacam-se os verões de 2003 na Europa – que deixou mais de 70 mil mortos, sobretudo na França e na Itália – e o de 2000 na Rússia, quando, sob temperaturas acima de 42°C, o país lidou com mais de 50 focos de incêndio e registrou mais de 55 mil mortes.
Embora não seja inédito, o quadro atual é exemplo de como ondas de calor têm se tornado cada vez mais graves, fatais e regionalmente abrangentes.
“O que incomum é a escala hemisférica da onda de calor”, disse Michael Mann, diretor de um centro de pesquisa de clima da Universidade da Pensilvânia no dia 13 de julho, ao jornal inglês The Guardian. “Não é só apenas a magnitude nos diferentes lugares, mas o fato de que as altas temperaturas estão sendo vistas sobre uma área muito mais ampla
” Visualmente, usando o serviço e os dados do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa (a Agência Espacial Americana) – voltado ao monitoramento de mudanças climáticas –, é possível comparar a variação de temperatura e a sua distribuição no globo, por exemplo, entre junho de 1976 (data em que países do oeste europeu sofreram com uma grave onda de calor) e 2018.
Ainda segundo o instituto da Nasa, o mês de junho de 2018 deu continuidade a uma tendência de aquecimento climático observado nos últimos 40 anos e culminou como o terceiro junho mais quente “dos 138 anos de registros modernos” de temperatura (veja o gráfico). Junho de 2018 perde apenas para o mesmo mês em 2016 e 2015.
Diante dos dados, a busca por uma explicação sobre a força do fenômeno nesse ano passa invariavelmente pelo aquecimento global causado por ação humana.
É difícil não acreditar que as mudanças climáticas têm um papel no que está acontecendo no globo no momento.
“Não há dúvidas de que a influência humana no clima tem uma grande culpa nessa onda de calor”, disse o professor e climatologista de Oxford, Myles Allen, também ao jornal inglês.
Além disso, especialistas apontam outros fatores em jogo e que ajudam a agravar a situação. É o caso das correntes de jato (jet streams, em inglês), correntes de ar que circulam na atmosfera do planeta em diferentes direções e intensidade. Atualmente, como aponta o pesquisador de Bristol, a Europa lida com uma corrente “extremamente fraca” indo de oeste para leste na região.
“Como resultado, áreas de alta pressão atmosférica estão persistindo por longos períodos sobre o mesmo lugar”, disse Mitchell, o que resulta em um ar mais seco e com menos chances de chuva.
Embora não seja inédito, o quadro atual é exemplo de como ondas de calor têm se tornado cada vez mais graves, fatais e regionalmente abrangentes.
“O que incomum é a escala hemisférica da onda de calor”, disse Michael Mann, diretor de um centro de pesquisa de clima da Universidade da Pensilvânia no dia 13 de julho, ao jornal inglês The Guardian. “Não é só apenas a magnitude nos diferentes lugares, mas o fato de que as altas temperaturas estão sendo vistas sobre uma área muito mais ampla
” Visualmente, usando o serviço e os dados do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa (a Agência Espacial Americana) – voltado ao monitoramento de mudanças climáticas –, é possível comparar a variação de temperatura e a sua distribuição no globo, por exemplo, entre junho de 1976 (data em que países do oeste europeu sofreram com uma grave onda de calor) e 2018.
Ainda segundo o instituto da Nasa, o mês de junho de 2018 deu continuidade a uma tendência de aquecimento climático observado nos últimos 40 anos e culminou como o terceiro junho mais quente “dos 138 anos de registros modernos” de temperatura (veja o gráfico). Junho de 2018 perde apenas para o mesmo mês em 2016 e 2015.
Diante dos dados, a busca por uma explicação sobre a força do fenômeno nesse ano passa invariavelmente pelo aquecimento global causado por ação humana.
É difícil não acreditar que as mudanças climáticas têm um papel no que está acontecendo no globo no momento.
“Não há dúvidas de que a influência humana no clima tem uma grande culpa nessa onda de calor”, disse o professor e climatologista de Oxford, Myles Allen, também ao jornal inglês.
Além disso, especialistas apontam outros fatores em jogo e que ajudam a agravar a situação. É o caso das correntes de jato (jet streams, em inglês), correntes de ar que circulam na atmosfera do planeta em diferentes direções e intensidade. Atualmente, como aponta o pesquisador de Bristol, a Europa lida com uma corrente “extremamente fraca” indo de oeste para leste na região.
“Como resultado, áreas de alta pressão atmosférica estão persistindo por longos períodos sobre o mesmo lugar”, disse Mitchell, o que resulta em um ar mais seco e com menos chances de chuva.
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