Estudo mostra como muitos cães, criados soltos por populações rurais das regiões de Cantareira e Mantiqueira, se deslocaram para áreas mais distantes, adentrando as zonas de mata remanescente.
O principal carnívoro em algumas regiões da mata atlântica no Brasil, é o cachorro, superando alguns animais típicos da fauna local, como onças e jaguatiricas.
A pesquisa do Biólogo Fernando Ribeiro é apenas mais uma constatação sobre o descontrolado crescimento canino em áreas de preservação ambiental de todo o país. Estudos feitos anteriormente já advertiram para a questão no Rio de Janeiro e em Brasília, entre outros Estados.
Alguns desses animais passam a viver de forma selvagem, tendo impacto no ecossistema local e podendo ser um risco para as populações que vivem próximas. Quando voltam a ter contato com comunidades, avançam sobre as crianças, por exemplo. Além disso, por não serem vacinados, se transformam em potenciais transmissores de doenças tais como raiva, cinomose, leishmaniose, parvovirose e toxoplasmose, entre outros.
A abundância de matilhas na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, também chamou atenção. Um estudo conduzido pelo Parque Nacional da Tijuca chegou à conclusão de que os cachorros são, atualmente, os maiores predadores da região, matando animais muito maiores que eles, como antas e veados.
Outra pesquisa, da UNB (Universidade de Brasília), investiga o impacto dos cães no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Goiás), região de cerrado. Esse estudo também constatou que há registro de predação por cães em 31 parques nacionais em todo o Brasil.
Para Ribeiro, a migração é motivada pelo desmatamento. Isso acontece porque cachorros se movimentam tipicamente por áreas abertas - se houver poucas árvores, portanto, há menos obstáculos, então fica mais fácil para os cachorros se deslocarem para as regiões mais distantes.
O pesquisador dá alguns indicativos sobre como conter a movimentação: castrar os animais criados pelas populações rurais e treiná-los para que não saiam livremente de suas casas seriam as soluções mais imediatas. O ideal, porém, é a restauração da floresta, que serve como obstáculo, impedindo o deslocamento dos cães.
Site sobre Meio Ambiente.
O principal carnívoro em algumas regiões da mata atlântica no Brasil, é o cachorro, superando alguns animais típicos da fauna local, como onças e jaguatiricas.
A pesquisa do Biólogo Fernando Ribeiro é apenas mais uma constatação sobre o descontrolado crescimento canino em áreas de preservação ambiental de todo o país. Estudos feitos anteriormente já advertiram para a questão no Rio de Janeiro e em Brasília, entre outros Estados.
Alguns desses animais passam a viver de forma selvagem, tendo impacto no ecossistema local e podendo ser um risco para as populações que vivem próximas. Quando voltam a ter contato com comunidades, avançam sobre as crianças, por exemplo. Além disso, por não serem vacinados, se transformam em potenciais transmissores de doenças tais como raiva, cinomose, leishmaniose, parvovirose e toxoplasmose, entre outros.
A abundância de matilhas na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, também chamou atenção. Um estudo conduzido pelo Parque Nacional da Tijuca chegou à conclusão de que os cachorros são, atualmente, os maiores predadores da região, matando animais muito maiores que eles, como antas e veados.
Outra pesquisa, da UNB (Universidade de Brasília), investiga o impacto dos cães no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Goiás), região de cerrado. Esse estudo também constatou que há registro de predação por cães em 31 parques nacionais em todo o Brasil.
Para Ribeiro, a migração é motivada pelo desmatamento. Isso acontece porque cachorros se movimentam tipicamente por áreas abertas - se houver poucas árvores, portanto, há menos obstáculos, então fica mais fácil para os cachorros se deslocarem para as regiões mais distantes.
O pesquisador dá alguns indicativos sobre como conter a movimentação: castrar os animais criados pelas populações rurais e treiná-los para que não saiam livremente de suas casas seriam as soluções mais imediatas. O ideal, porém, é a restauração da floresta, que serve como obstáculo, impedindo o deslocamento dos cães.
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