No Congresso Mundial de Ciências do Solo, o chefe da FAO, José Graziano da Silva, alertou nesta segunda-feira (13) que a degradação das terras produtivas pode agravar no futuro a volatilidade dos preços dos alimentos. O empobrecimento do solo também causa migrações involuntárias de agricultores, que ficam em maior risco de viver na miséria, acrescentou o dirigente.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os solos do planeta estão ameaçados pela erosão, desequilíbrio de nutrientes, acidificação, salinização e outras formas de poluição. Perigos à saúde das terras incluem ainda a perda de carbono e de biodiversidade, bem como o fenômeno da compactação quando a terra é comprimida, reduzindo os poros que permitem a entrada de ar e água no solo.
Atualmente, um terço de todas as terras do planeta são consideradas degradadas.Embora os solos estejam escondidos e, frequentemente, esquecidos, contamos com eles para nossas atividades diárias e para o futuro do planeta, afirmou Graziano em mensagem de vídeo para o congresso, que reúne mais de 2 mil cientistas no Rio de Janeiro até a próxima sexta-feira (17).
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os solos do planeta estão ameaçados pela erosão, desequilíbrio de nutrientes, acidificação, salinização e outras formas de poluição. Perigos à saúde das terras incluem ainda a perda de carbono e de biodiversidade, bem como o fenômeno da compactação quando a terra é comprimida, reduzindo os poros que permitem a entrada de ar e água no solo.
Atualmente, um terço de todas as terras do planeta são consideradas degradadas.Embora os solos estejam escondidos e, frequentemente, esquecidos, contamos com eles para nossas atividades diárias e para o futuro do planeta, afirmou Graziano em mensagem de vídeo para o congresso, que reúne mais de 2 mil cientistas no Rio de Janeiro até a próxima sexta-feira (17).
A degradação do solo afeta a produção de alimentos, causando fome e desnutrição, amplificando a volatilidade dos preços dos alimentos, forçando o abandono da terra e levando milhões de migrantes involuntários à pobreza, acrescentou o chefe da FAO.
O diretor do organismo internacional defendeu ainda que a gestão sustentável desse recurso natural deve ser parte essencial da equação do Fome Zero.
Os solos, lembrou Graziano, funcionam também como importantes ferramentas para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas. Isso porque as terras têm a capacidade de armazenar carbono. Manter e aumentar o estoque de carbono no solo deve se tornar uma prioridade, afirmou o dirigente.
A FAO desenvolve o projeto Global Soil Partnership (Parceria Global dos Solos), mobilizando governos e outros parceiros para melhorar capacidades técnicas e trocar conhecimentos sobre a saúde do solo.
Façamos do solo um veículo de prosperidade e paz e mostremos a contribuição dos solos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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