OCEANO ATLÂNTICO E FLORESTA AMAZÔNICA SÃO FERTILIZADOS PELA POEIRA DO DESERTO.

Um sensor a bordo do satélite Suomi NPP, da Nasa, a agência espacial americana, captou uma grande quantidade de poeira saariana viaja rumo ao ocidente, impulsionada por fortes ventos no norte e no oeste da África.

calcula-se que cerca de 180 milhões de toneladas de poeira deixam o deserto do Saara, varridos por ventos e tempestades, e chegam ao Oceano Atlântico e às florestas tropicais.
                                                         
A princípio, as tempestades de poeira têm consequências ruins: concentradas perto do solo, essas partículas podem causar distúrbios respiratórios, reduzem a visibilidade e provocam outros problemas de saúde e segurança. Já a viagem a grandes distâncias mostra seu lado benéfico: o pó do deserto serve como fertilizante natural para plantas e florestas. 

Na floresta amazônica, por exemplo, a poeira saariana é fonte de uma quantidade considerável de nutrientes; no Atlântico, ela colabora para a proliferação de fitoplâncton. A chegada da primavera no hemisfério norte é propícia para esse tipo de fenômeno climático, mas observadores do clima dessa região do planeta consideraram as tempestades do final de março especialmente intensas.


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