Em um site, já é possível ouvir os sons de diferentes habitats da ilha asiática de Bornéu, do continente africano e da Amazônia. Também se pode acessar a história de cada expedição de gravação, todas ilustradas com fotos.
Trata-se de um projeto multidisciplinar, que envolve arte, tecnologia e ciência, há quase 15 anos.
As estratégias de gravação adotadas buscaram coletar a maior quantidade possível de componentes, para fazer jus à complexidade da paisagem sonora dos ecossistemas.
“A informação espacial [fornecida] por um determinado ambiente acústico é um elemento chave para compreender sua complexidade ecológica”, explica o site.
Em florestas onde a copa das árvores é alta, por exemplo, os sons vêm de todas as direções – de cima (onde estão os pássaros e macacos) e de baixo (lugar dos anfíbios e insetos).
O cérebro humano detecta a direção e profundidade das fontes sonoras. Para fazer uma captura tridimensional, que desse conta de todo o espaço, a equipe usou parâmetros especiais e técnicas experimentais.
A duração das sessões de gravação, umidade altíssima, tempestades repentinas e a inexistência de eletricidade no meio das florestas foram alguns dos desafios enfrentados e contornados pela equipe.
A equipe coordenada pelo artista sonoro e pesquisador italiano David Monacchi viajou para as maiores áreas remanescentes de floresta primária (praticamente inalterada), próximas à linha do Equador.
Seu propósito era o de registrar 24 horas da paisagem sonora de diferentes habitats dessas florestas – considerados os ecossistemas mais antigos e diversos do planeta.
O período se baseia na duração completa do ciclo circadiano de quase todos os seres vivos, de aproximadamente um dia. Os retratos sonoros tridimensionais desses ciclos revelam “a complexa rede de comunicação” entre espécies diferentes e indivíduos da mesma espécie.
Segundo o site do projeto, chamado “Fragments of Extinction” (Fragmentos da extinção, em português), a ideia é que a captação de som desses ecossistemas sensibilize o público a respeito da “biodiversidade acústica” e seu patrimônio, ameaçados pelo desmatamento e pela mudança climática.
www.econews.com.br
Trata-se de um projeto multidisciplinar, que envolve arte, tecnologia e ciência, há quase 15 anos.
As estratégias de gravação adotadas buscaram coletar a maior quantidade possível de componentes, para fazer jus à complexidade da paisagem sonora dos ecossistemas.
“A informação espacial [fornecida] por um determinado ambiente acústico é um elemento chave para compreender sua complexidade ecológica”, explica o site.
Em florestas onde a copa das árvores é alta, por exemplo, os sons vêm de todas as direções – de cima (onde estão os pássaros e macacos) e de baixo (lugar dos anfíbios e insetos).
O cérebro humano detecta a direção e profundidade das fontes sonoras. Para fazer uma captura tridimensional, que desse conta de todo o espaço, a equipe usou parâmetros especiais e técnicas experimentais.
A duração das sessões de gravação, umidade altíssima, tempestades repentinas e a inexistência de eletricidade no meio das florestas foram alguns dos desafios enfrentados e contornados pela equipe.
A equipe coordenada pelo artista sonoro e pesquisador italiano David Monacchi viajou para as maiores áreas remanescentes de floresta primária (praticamente inalterada), próximas à linha do Equador.
Seu propósito era o de registrar 24 horas da paisagem sonora de diferentes habitats dessas florestas – considerados os ecossistemas mais antigos e diversos do planeta.
O período se baseia na duração completa do ciclo circadiano de quase todos os seres vivos, de aproximadamente um dia. Os retratos sonoros tridimensionais desses ciclos revelam “a complexa rede de comunicação” entre espécies diferentes e indivíduos da mesma espécie.
Segundo o site do projeto, chamado “Fragments of Extinction” (Fragmentos da extinção, em português), a ideia é que a captação de som desses ecossistemas sensibilize o público a respeito da “biodiversidade acústica” e seu patrimônio, ameaçados pelo desmatamento e pela mudança climática.
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