PERDA DE HABITAT DO MACACO MURIQUI AMEAÇA A ESPÉCIE DE EXTINÇÃO POR CAUSA DO DESMATAMENTO.

Não é de hoje que é noticiado o fato da Mata Atlântica ser o bioma que mais sofre a interferência humana, principalmente com a derrubada de árvores que vão afetar principalmente os animais arborícolas como é o caso do macaco monocarvoeiro ou muruqui- O maior primata das Américas.
                                                                       
Com ocorrência desde o sul da Bahia, até o sul de Minas Gerais, sendo, provavelmente, a Serra da Mantiqueira como barreira geográfica entre o muriqui-do-norte e o muriquei-do-sul. Ocorre na floresta estacional semidecidual, não sendo necessário que a floresta seja primária. Prefere ficar nos estratos mais altos da floresta, mas pode descer até o chão. Porém, a alta taxa de desmatamento na mata-atlântica tem fito com que sua população seja cada vez menor.


Atualmente, sua principal ocorrência, hoje, é reduzida aos poucos fragmentos de floresta em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro. Os muriquis costumam viver entre 20 e 25 anos, e hoje existem cerca de 230 exemplares da espécie. Um número alarmante, que coloca especialistas em perigo, por acreditarem que em 50 anos a espécie pode desaparecer.
Especialistas realizam projetos de repovoamento da espécie em todo o Brasil, porém a maior ameaça dos muriquis não para de crescer: o desmatamento.
Um estudo recente apontou que a Mata-Atlântica teve a maior taxa de desmatamento dos últimos dois anos, somando um número maior que 29 mil hectares, um área quase do tamanho da cidade de Belo Horizonte. E o grande problema é que o que resta de vegetação encontra-se em pequenos fragmentos, isolados entre plantações, pastagens e cidades.
O muruqui precisa de espaço para se deslocar e deste deslocamento vem o seu apelido de carvoeiro, pois ajuda a espalhar sementes de diversas espécies de plantas.



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