SECAS SEVERAS ASSOLAM A TERRA E 660 MILHÕES DE PESSOAS VIVEM SEM ÁGUA POTÁVEL E PARA CULTIVAR GRÃOS.

A cidade de Sidney, na Austrália é um bom exemplo de região do planeta que possui extensa área rural, e que 100% de seu território enfrenta um período de seca após meses sem chuvas. Do total, 61% da área estadual está completamente seca. Produtores agropecuários temem que o cultivo de grãos seja drasticamente afetado: há relatos de mortes de animais por conta da sede.

                                                                 
O primeiro-ministro australiano, anunciou um pacote de medidas de suporte aos fazendeiros. Em comunicado, o político citou o impacto das mudanças climáticas, com maior frequência de períodos irregulares de chuvas, intensificação da seca e aumento de temperatura. 


 O panorama de seca tem se tornado cada vez mais comum ao redor do planeta: a Cidade do Cabo, localizada na costa sudoeste da África do Sul, passa por um período de falta de chuvas regulares que já dura três anos. No início de 2018, a estimativa era que as reservas de água durariam até abril. Após uma extensa campanha para coibir o desperdício, as autoridades locais afirmaram que o abastecimento está garantido até o ano que vem. 


Em São Paulo, foram mais de 80 dias seguidos sem chuva neste ano. A precipitação de maio ficou 86% abaixo da média histórica; em junho, os níveis de chuva foram 75% menores do que a média. O cenário desperta a preocupação por ser semelhante ao ano de 2014, quando o Sistema Cantareira — principal reservatório que abastece a região metropolitana de São Paulo — registrou quedas sucessivas em seu volume de água. Na época, foi necessário captar água do chamado "volume morto", reserva que fica abaixo do nível das comportas do reservatório. 
De acordo com dados do Banco Mundial, mais de 660 milhões de pessoas em todo o planeta vivem sem água potável, uma tendência que deverá crescer nas próximas décadas.
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