CAÇA COMERCIAL DE BALEIAS CONTINUA PROIBIDA,APESAR DO "CHORO" DE VÁRIOS PAÍSES.

Apesar dos esforços japoneses a caça de baleias comercial não foi liberada. Com 67% dos votos contra a liberação, foi criado um novo documento sobre o assunto, intitulado “Declaração de Florianópolis”, que reafirma o banimento da caça comercial de baleias em águas internacionais.

A caça de baleias é proibida há mais de 30 anos, depois que algumas espécies foram praticamente levadas à extinção pela pesca predatória. Recentemente, o Japão emitiu um pedido para suspender esta restrição. O assunto entrou em pauta esta semana na Comissão Internacional das Baleias (IWC, sigla em inglês), em Florianópolis (SC).

Ao todo 27 países votaram pela volta da caça, entre eles Rússia e Japão. Outras 40 votaram pela permanência da proibição. Argentina, Brasil, Colômbia, México, Chile, Costa Rica, Panamá e Peru submeteram a nova declaração contra a caça de baleias.

Justificativa do Japão para a volta da caça de baleias

A caça comercial às baleias foi proibida em 1986, pelo fato de diversas espécies estarem em situações críticas de extinção. Agora o Japão alegava que a maioria das populações de baleias já haviam se recuperado, o que permitia a retomada das atividades de forma “sustentável”.
Atualmente o Japão captura entre 300 e 400 baleias por ano, incluindo animais jovens e fêmeas grávidas. A justificativa é que, com isso, estão eles são capazes de investigar os níveis populacionais das baleias. Porém, críticos apontam que esta é apenas uma prerrogativa, já que os animais são mortos e sua carne acaba sendo vendida posteriormente.
                                                                         

Os impactos da pesquisa japonesa

Segundo uma pesquisa da BBC, apenas este ano, o Japão capturou 122 baleias grávidas no Oceano Antártico.
Em 2014 esta prática havia sido proibida sob uma ordem do tribunal internacional de justiça. Porém, em 2016, a caça de baleias voltou a ser feita, sob a condição de redução da cota de captura.

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