PEIXES APODRECEM NAS ESTRADAS APÓS A PASSAGEM DO FURACÃO FLORENCE PELA CAROLINA DO SUL.

No último final de semana, bombeiros tiveram de retirar milhares de peixes mortos que se acumulavam na rodovia Interestadual 40, após a passagem do furacão Florence pela Carolina do Norte. As inundações que ocorreram por conta da passagem da tempestade fizeram com que mais de 75 centímetros de água se acumulassem sobre a rodovia, deixando-a submersa por alguns dias.

O Corpo de Bombeiros local afirmou que o furacão Florence foi responsável por inundações massivas na área, fazendo com que os peixes viajassem para longe dos rios e morressem no asfalto após o recuo das águas. Surpresos com a quantidade de animais mortos que estavam no local, os bombeiros utilizaram uma mangueira de alta pressão para limpar a rodovia. De acordo com os relatos, o cheiro causado pelos peixes mortos era muito forte.
                                                                                   
Peixes mortos em rodovia nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)
Samantha Hardison, bombeira voluntária que participou da operação para limpar o local, afirmou que nenhum membro do Corpo de Bombeiros se lembrava de ter vivido uma situação parecida em enchentes que já ocorreram na região. 

Após a limpeza parcial da rodovia pelos bombeiros, o departamento de transporte da Carolina do Norte continuou a remover os milhares de peixes que estavam na região. O furacão Florence chegou ao território norte-americano no último dia 14 de setembro e é considerado um dos fenômenos mais devastadores que atingiram o país nas últimas décadas.

Nascidos nos oceanos tropicais, os furacões são formados quando a água do mar esquenta e converte-se em ar quente, formando nuvens de tempestade. Por conta da diminuição da pressão do ar nessa região, a velocidade dos ventos na área aumenta – sua forma circular se deve ao processo de rotação da Terra. Com a água quente do oceano retroalimentando-o, o fenômeno ganha força e pode prosseguir até terra firme, quando começa a perder energia pela falta de água.




Comentários